Campus Santos Dumont formaliza convênio de estágio com startup dedicada à proteção de marcas e consumidores

O Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) e a startup NoFake, dedicada a proteger marcas e consumidores da venda de produtos falsificados, formalizaram em março um convênio para a concessão de estágio. A parceria abre portas para que estudantes de diferentes cursos do Instituto Federal tenham experiências profissionais na empresa, que é sediada em Santos Dumont. 

Com diversos clientes do setor óptico brasileiro, a startup tem como CEO um ex-aluno do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG: João Carlos Souza, que cursou a formação técnica em Transporte de Cargas na instituição no início da última década. Durante visita à unidade do Instituto Federal na última segunda-feira (28), ele falou sobre a grande importância que aquela etapa teve em sua vida. 

“Quando eu vim fazer o curso, ainda no Ensino Médio, estava um pouco perdido em relação ao mercado de trabalho. Mas, aqui no IF, o contato com os professores e também outras pessoas me ajudou muito, me fez amadurecer bastante e me abriu portas. Então sou muito grato ao Instituto, porque mudou bastante minha vida, fez muita diferença”, relatou o CEO da startup, que, por meio de seu aplicativo, recebe denúncias relativas a lojas que vendem produtos falsificados. 

Considerando todas as contas de redes sociais que foram desativadas a partir deste trabalho, a empresa contabiliza cerca de 7 milhões de pessoas protegidas (soma dos seguidores que acompanhavam páginas de lojas que praticavam a pirataria). 

A primeira seleção de estágio com a participação de alunos do Campus Santos Dumont já foi concluída. “Fizemos um primeiro processo seletivo. Ficamos impressionados com o grau de maturidade dos estudantes, apesar de serem novos”, afirmou João Carlos. 

“Foi uma experiência bastante interessante (a seleção)”, acrescentou a coordenadora de Estágios do Campus Santos Dumont, Marcela Bertolin, “porque tivemos a possibilidade de envolver estudantes de diferentes cursos. O processo seletivo fugiu ao padrão, até por ser uma startup, e foi algo muito legal para nossos alunos também, tanto os do técnico quanto os da graduação”. Kamila Oliveira, da Engenharia Ferroviária e Metroviária, foi a estudante selecionada.