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Intercâmbio cultural: estudante de Taiwan relata experiências no Brasil
Geograficamente, mais de 18 mil quilômetros separam Taiwan e Brasil. No entanto, iniciativas como o Intercâmbio de Jovens, do Rotary International, aproximam universos e viabilizam amizades. Jenna (nome que ela adotou para facilitar a comunicação no Brasil), de 17 anos, saiu do país da Ásia Oriental para viver um ano em Santos Dumont. Acolhida há quase três meses pelo Rotary Club do município e por uma família sandumonense ("host family", conforme denominada pelo programa), ela estuda no Colégio Santos Dumont. De um a dois dias por semana, também vem ao campus do IF Sudeste MG para participar de diversas atividades escolares e culturais.
"Venho aqui (ao IF) para visitar, fazer amigos", contou a intercambista. Uma das grandes amizades que ela já desenvolveu no Brasil é com a aluna Raquel Braz, do 2º ano do curso técnico em Guia de Turismo integrado do IF. "Quero muito que ela tenha uma ótima experiência aqui", destacou a estudante do campus, que tem ajudado Jenna (cuja língua nativa é o mandarim) a superar as barreiras iniciais de comunicação no Brasil. Elas conversam em inglês e, quando necessário, Raquel faz a tradução para garantir que Jenna consiga interagir com cada vez mais pessoas.
Um dos eventos que Jenna acompanhou no IF foi a Feira de Ciências, no início deste mês. "Vim para a Feira de Ciências e achei bem legal! É bem diferente do que acontece em Taiwan. Aqui, todos os estudantes participam. Em Taiwan geralmente são apenas alguns alunos", comentou. Ela também frequenta ações de projetos institucionais, como os que promovem jogos de mesa e xadrez, e já participou de atividades em salas de aula. "Já estive em uma aula de Geografia. A professora (Flávia Calvano) me pediu para falar sobre Taiwan", lembrou.
Jenna espera evoluir bastante na compreensão do português nos próximos meses. "O ponto mais importante é o idioma, aprender mais uma língua. Por enquanto eu entendo algumas coisas que as pessoas falam, mas ainda não consigo responder", avaliou. Ao mesmo tempo em que ela aprende bastante em sua jornada no Brasil, é seguro dizer que as pessoas com quem ela convive também aprendem - e muito! - sobre uma nova cultura e novas perspectivas de mundo.




