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CAMPUS JUIZ DE FORA

UM COMEÇO...

 

Entre as décadas de 1930 e 1950 em virtude de crescente expansão e diversificação industrial vivida pelo Brasil, as principais lideranças sindicais de nossa região passaram a ver, cada vez mais, na qualificação técnica, uma alternativa muito importante para a melhoria das condições de vida e trabalho do grande proletariado. Junto ao ministro da Educação e Cultura, Clóvis Salgado, em janeiro de 1957, dirigentes trabalhistas da cidade, sob a liderança do deputado Clodsmith Riani, externaram a necessidade de edificar um Ginásio Estadual e uma Escola Profissional em Juiz de Fora.

O Ministério da Educação liberou seis milhões de cruzeiros para a escola profissionalizante que, a princípio, foi orientada e dirigida pela Escola de Engenharia. Surgiram aí as bases do que mais tarde seria o Colégio Técnico Universitário (CTU).

Criaram-se os "Cursos Técnicos da Escola de Engenharia", que contavam então com 20 professores e 42 alunos. Os primeiros cursos foram: Máquinas e Motores, Pontes e Estradas, Eletrotécnica e Edificações. A atenção especial que o Ministério da Educação daria ao projeto atendia também às necessidades de mão de obra para que o programa "Energia, Transportes e Alimentação", defendido pelo governo de Juscelino Kubitschek, pudesse alcançar seus objetivos.

A incorporação da Escola de Engenharia à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), criada pela lei federal n.º 3.858 de 13/12/1960, por sua vez, trouxe significativas mudanças para a nascente instituição de ensino profissionalizante. Coube ao parecer n.º366, de 13/11/1964, a incorporação dos "Cursos Técnicos de Engenharia" à UFJF, quando então a escola passou a ser denominado Colégio Técnico Universitário (CTU). Um ano mais tarde, o curso de Máquinas e Motores passou a se chamar curso de Mecânica; o de Pontes e Estradas transformou-se em de curso de Estrada e ainda seria criado o curso de Eletromecânica. Em 1974 seria a vez da criação do curso de Metalurgia e em 1986 do curso técnico em Processamento de Dados, hoje chamado apenas Informática.

No começo de 1971, o CTU foi transferido para o Câmpus Universitário da UFJF, nas dependências da atual Faculdade de Engenharia - onde permaneceria, parcialmente, até a construção do atual Câmpus. Parcialmente, pois, durante alguns anos da década de 1990, o prédio da antiga Faculdade de Odontologia, na Rua Espírito Santo, abrigou as primeiras séries de seus cursos diurnos e demais séries dos cursos noturnos.

 

EXPANSÃO E ATUALIDADE

 

Foram criados cursos na área de Turismo, Transações Imobiliárias, Transporte e Trânsito, Design de Móveis e, mais recentemente os cursos de Eletrônica e Eventos. Entre 1999 e 2010, em virtude de mudanças na legislação educacional brasileira, o CTU seria um dos primeiros do país a ofertar cursos exclusivamente de Ensino Médio.

Desde os anos de 2000 a comunidade do CTU já manifestava interesse em tornar-se um Centro Federal de Educação Tecnológica. Em 26 de fevereiro de 2008, atendendo ao projeto de reestruturação e expansão da Rede Federal de Educação Técnica e Tecnológica do Governo Federal, a Congregação aprovou seu desvinculamento da UFJF para tornar-se um dos Câmpus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG). Em 29 de dezembro daquele mesmo ano, a lei 11.892 oficializaria o Câmpus Juiz de Fora como sucessor do Colégio Técnico Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Novos desafios nasceriam dessa decisão. Entre estes estariam a integração dos cursos técnicos ao Ensino Médio, a implementação do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), hoje concretizado no curso técnico em Secretariado, o Ensino a Distância (EaD), e a criação de seus primeiros cursos superiores: Engenharia Mecatrônica, criado em 2009, Licenciatura em Física, criado em 2010 Bacharelado em Sistemas de Informação, datado em 2011. Além disso, para atender a nova demanda, o Câmpus ampliou seu quadro de profissionais dobrando o número de docentes e efetivando novos servidores técnico-administrativos em seus quadros.

A menos de uma década do bicentenário de sua Independência, o Brasil coloca a educação como área estratégica para o desenvolvimento. Neste sentido, torna-se cada vez mais importante o papel do Câmpus Juiz de Fora nessa frente ampla pela educação pública, gratuita e de qualidade cujo horizonte é de sempre ser o alcance da cidadania plena dos jovens que almejam um futuro melhor ao ingressar em seus mais variados cursos, e prepara-los para intervir em seus meios sociais, com responsabilidade, pautados pela ética e o bem comum da sociedade.