Campus JF produz tocha e pira olímpica com tecnologia LED para etapa local dos JIFs 2025

A tocha e a pira olímpica utilizadas na cerimônia de abertura da etapa local dos Jogos dos Institutos Federais (JIFs) 2025 foram produzidas no Campus Juiz de Fora. Os artefatos foram desenvolvidos pela equipe da Oficina e Laboratório de Desenvolvimento Eletroeletrônico (O.L.D.E.), sob coordenação do professor Filipe La-Gatta. 

A pira foi confeccionada em MDF e acrílico, com corte em CNC Laser. Para simular a chama olímpica de forma segura e ecológica, o projeto utilizou LED's de 10W e 3W na cor vermelha, evitando o uso de combustíveis fósseis. A estrutura modular permite reaproveitamento futuro e facilita transporte e armazenamento.

Já a tocha foi produzida com impressão 3D em PLA, nas cores branca, vermelha e verde, representando a instituição e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT). Com 65 cm de altura, foi montada a partir da união de 18 segmentos. A iluminação interna também é feita por LED, alimentado por bateria, com sistema de dissipação de calor para evitar deformações no material.

A produção enfrentou desafios técnicos como o tempo limitado, a escolha adequada dos materiais e componentes e a concepção artística das chamas. No caso da pira, foi necessário criar uma estrutura estável e visualmente atrativa dentro das limitações do maquinário. Já a tocha demandou soluções para viabilizar a portabilidade e o realismo do efeito de chama.

Estudantes vinculados ao projeto de treinamento profissional P-OLDE participaram ativamente na avaliação de protótipos, montagem dos sistemas de LED e acompanharam a produção das peças como parte de sua formação. A expectativa é que, ao longo do projeto, eles ganhem autonomia na operação dos equipamentos e em futuras demandas.

Segundo o professor La-Gatta, a disponibilidade de tecnologias como CNC Laser e impressoras 3D, aliadas ao ambiente colaborativo do laboratório, permite o desenvolvimento de soluções criativas, funcionais e de baixo custo. O O.L.D.E., que funciona em formato de laboratório de portas abertas, busca promover o uso educativo e inventivo desses recursos pela comunidade acadêmica.