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Café Pedagógico oportuniza partilha de saberes e fazeres entre os professores do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG

Projeto busca sensibilizar docentes e profissionais da educação sobre novas formas de pensar e praticar a educação
#paratodosverem: imagem com um homem e três mulheres sentados à mesa para o café.

#paratodosverem: imagem com um homem e três mulheres sentados à mesa para o café.

Didática, metodologia, aprendizagem, novas formas de pensar e ensinar. Sensibilizar. Estas são palavras-chave para o projeto Café Pedagógico. A ação, que ocorre uma vez por mês, é coordenada pela pedagoga Elisangela Moraes e teve o segundo encontro realizado na última terça-feira (16/05). 

Elisangela esclarece que o Café Pedagógico tem por objetivo levar os professores do campus a debater e refletir sobre assuntos ligados à didática e à metodologia aplicada. “Buscamos mostrar aos professores a possibilidade de realizar o processo de transposição didática, observando que a gente tem como fazer a educação profissional ocorrer de forma inovadora e mais confortável tanto para o docente quanto para o discente”, pontua.

E como isso é feito? A pedagoga convida os próprios professores a compartilharem experiências e vivências referentes à didática e metodologias utilizadas. No último encontro, a partilha ficou por conta do professor José Ronaldo Araújo, que atua na área da Matemática. O professor contou sobre a forma como trabalha, as práticas e atividades que desenvolve, observando a importância de dar protagonismo aos estudantes e, ao mesmo tempo, destacar a responsabilidade discente no processo de aprendizagem. 

José Ronaldo observa que o projeto “permite a aproximação dos membros do corpo docente, favorece o rompimento de barreiras em relação ao compartilhamento de experiências e práticas docentes e fomenta a reflexão sobre os resultados e a atuação profissional.”

Questionado sobre o que é ser professor, José Ronaldo responde que é “carregar consigo a responsabilidade de formar-se permanentemente, de constituir meios para provocar nos alunos o anseio pela busca do conhecimento, é ser o engenheiro que leva a cabo a construção de uma organização didática que possibilita questionar o mundo. É ser mediador nesse questionamento, que conduz para a construção do conhecimento, para a mudança da realidade”. 

Perspectiva que vai ao encontro da proposta do Café Pedagógico como uma capacitação in loco, com os docentes tendo a oportunidade de aprender uns com os outros: “a ideia é que os professores possam sentar-se à mesa de forma leve e conversar sobre maneiras diferentes de educar, observando o extra, o diferenciado, formas de complementar os estudos para que o discente entre de forma competitiva no mercado”. 

E, pensando na partilha de saberes e fazeres, José Ronaldo pontua que participar do projeto “viabiliza aos colegas o acesso a relatos de potenciais práticas que favorecem a aprendizagem dos nossos alunos. Esse diálogo com os demais membros do corpo docente fomenta o debate, a reflexão e a possibilidade de adequação e aprimoramento dessas práticas.” Tudo isso num “café entre amigos”, como destaca Elisangela.

E quem ouve, pergunta e pondera também sai satisfeito da ação, como relata o professor Sandro Farias: “uma excelente iniciativa para podermos trocar experiências”. A professora Patrícia Morais corrobora com o colega “o projeto é uma boa iniciativa, já que promove encontros, troca de ideias e compartilhamento de experiências entre os servidores de uma forma leve e descontraída”.

Para o professor Sandro Baldo, que fez a partilha de estreia do Café Pedagógico, “a iniciativa é de suma importância, pois promove a difusão das boas práticas que vêm sendo desenvolvidas no campus e, que por motivos diversos, nem sempre temos conhecimento”. Baldo destaca que a oportunidade de compartilhar suas práticas foi uma experiência bastante interessante: “pude transmitir aos colegas, tanto docentes quanto técnicos em educação, conceitos relacionados a Metodologias Ativas, especificamente, referente a Gamificação”. Para tanto, o professor partilhou como esses conceitos foram em uma gincana interdisciplinar desenvolvida com os discentes do curso técnico em Manutenção de Sistemas Metroferroviários.

Como destaca a pedagoga Elisangela Moraes, coordenadora do Café Pedagógico, “uma boa didática e uma boa metodologia ajudam a manter o estudante na escola, colaboram para diminuir a evasão. Numa didática bem trabalhada o professor consegue perceber a aprendizagem ocorrer.” É com isso que o projeto quer contribuir.

 

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