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Campus Santos Dumont completa dez anos nesta terça-feira

Em uma década, instituição mais do que dobrou número de cursos e modalidades

Uma década atrás, Santos Dumont se tornava mais um município brasileiro a receber uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. O IF Sudeste MG chegou à Terra do Pai da Aviação em 25 de fevereiro de 2010, ainda como campus avançado, e herdou a tradição da cidade em Ensino Profissional, construída a partir de 1941. Na próxima terça-feira, o campus completará dez anos, sempre com a proposta de um ensino público, gratuito e de qualidade, que abrange também iniciativas de pesquisa e extensão.  

No início, a instituição deu continuidade aos cursos técnicos em Eletrotécnica e Mecânica que eram oferecidos pelo Centro Municipal de Educação Profissional (Cemep) e criou uma formação que tem tudo a ver com a vocação de Santos Dumont e com a história das escolas que ocupavam o mesmo espaço do IF, no Quarto Depósito: o curso técnico em Transporte Ferroviário (hoje Manutenção de Sistemas Metroferroviários). 

O Campus Santos Dumont ampliou sua atuação de forma gradual. Tornou-se um campus (com autonomia administrativa), efetivamente, em 2013. Duas grandes reformas viabilizaram outras modalidades, e hoje a unidade do IF Sudeste MG forma cidadãos e profissionais do Ensino Médio à pós-graduação. Dois cursos de graduação – Licenciatura em Matemática e Engenharia Ferroviária e Metroviária –, sete cursos técnicos (sendo três também integrados ao Ensino Médio) – Administração, Automação Industrial, Eletrotécnica, Guia de Turismo, Manutenção de Sistemas Metroferroviários, Mecânica e Transporte de Cargas – e um de especialização – Práticas Pedagógicas na Educação Contemporânea – são o resultado de dez anos se transformando para ir além, slogan escolhido para simbolizar esse progresso.

“Foi uma verdadeira transformação aqui no campus”, avaliou o diretor-geral da instituição, professor André Diniz, na gestão da unidade desde sua criação (inicialmente como diretor pro tempore), “e hoje temos um espaço adequado para o estudo e o trabalho. O reconhecimento de que o Campus Santos Dumont tem essa capacidade de absorver novos cursos, seja de nível técnico, de graduação ou pós-graduação, foi algo em que nós trabalhamos muito, tanto interna quanto externamente”. 

“O ano passado foi muito importante nesse sentido (em 2019, o Campus Santos Dumont recebeu o maior evento do IF Sudeste MG, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão). A própria cidade tem uma admiração crescente pela instituição, a crença de que ela tem a capacidade de transformar a vida de quem passa por aqui. A tendência é que a gente consiga também auxiliar cada vez mais o desenvolvimento da cidade, as questões sociais, econômicas. Ainda podemos ampliar essa contribuição”, acrescentou o professor André. 

De aluna a servidora

Em 2011, a então aluna Mariana Rodrigues, do curso técnico em Transporte de Cargas, não poderia imaginar a relação que estabeleceria com a instituição na primeira década de Instituto Federal em Santos Dumont. Servidora do campus desde 2014, quando foi aprovada em concurso público, ela hoje é coordenadora de Registros Acadêmicos. Na Secretaria, ela e os outros servidores do setor têm a satisfação – e a responsabilidade – de receber os novos alunos e também, de certa forma, acompanhar a trajetória deles ao longo das formações que cursam. 

“Quando soube do Campus Santos Dumont, em 2010, muito se falava da importância do acesso a uma instituição federal e da mudança que ela traria para a cidade. Mas, nem de longe, eu poderia imaginar a diferença que ela faria na minha vida”, destacou Mariana. “Ao longo desses anos acompanhei todo o desenvolvimento do campus, tanto na questão estrutural, quanto na oferta de novos cursos e modalidades de ensino. É gratificante perceber essa consolidação como uma escola reconhecida no município e na região pela qualidade do serviço prestado”. 

“Para mim é um privilégio fazer parte desta instituição, que transforma as vidas de seus alunos. Aqui aprendemos muito mais que uma profissão, somos incentivados a enxergar novas possibilidades para ir além do que pensávamos que seria possível”, concluiu a servidora. 

Desde o início

É verdade que o Campus Santos Dumont ampliou bastante sua contribuição à sociedade – hoje são muito mais opções de formação, para atender a diferentes faixas etárias e objetivos profissionais. Mas, aliada à perseverança de seus estudantes, a instituição faz a diferença desde o início. O dono do primeiro diploma emitido pela unidade é prova disso: o técnico em Mecânica Jozimar Caetano, que iniciou a formação no Centro Municipal de Educação Profissional (Cemep), em 2009, e terminou já no IF, em 2011. 

Quando ele recebeu o certificado de conclusão de curso, já tinha destino definido: a Petrobras, onde é técnico em Manutenção Mecânica. Em entrevista à Assessoria de Comunicação do Campus Santos Dumont em 2016, Jozimar nos contou que o período no Cemep e no IF o ajudou bastante em sua rotina de trabalho, além de ter viabilizado diversos caminhos para o êxito profissional, como os concursos públicos. 

“Na metade do curso, me concentrei em concursos, mais em nível técnico de empresas de economia mista (como é a Petrobras) e no ramo do petróleo, porque, na época, (aquele mercado) estava crescendo muito, com o anúncio do pré-sal e tudo mais. Além da Petrobras, prestei concurso também para a Transpetro. Fui chamado primeiro para a Petrobras e fiz essa opção”, relatou o primeiro profissional diplomado pelo Campus Santos Dumont.

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