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Estudantes de Engenharia Ferroviária e Metroviária apresentam projeto de pesquisa em São Paulo

Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG marca presença na 50ª reunião do Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA)
#pratodosverem: imagem com os estudantes Felipe e Bianca apresentando a pesquisa.

#pratodosverem: imagem com os estudantes Felipe e Bianca apresentando a pesquisa.

Estudantes da graduação em Engenharia Ferroviária e Metroviária do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG e bolsistas do projeto de pesquisa “Influência da aplicação de revestimentos na movimentação térmica em trilhos”, Bianca Castro e Felipe Ramon Araújo apresentaram a pesquisa durante a 50ª reunião do Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA), que ocorreu de 3 a 5 de maio em São Paulo.

A reunião é o maior encontro de profissionais da área no país. E, durante o evento, são apresentadas e debatidas soluções técnicas para os desafios do setor metroferroviário. Com isso em mente, Felipe destaca que “o evento foi uma ótima oportunidade de realizar networking com as empresas inseridas no setor ferroviário, contribuiu para conhecermos um pouco das metodologias e ações que estão sendo implementadas nas concessionárias, principalmente nas empresas de metrô, e isso nos permite comparar a teoria que já tivemos em sala de aula com a prática que é desempenhada no modal”.

Bianca acrescenta que “poder estar de frente com profissionais que já atuam na área e aprender com as experiências deles foi muito gratificante. Essa atualização que o encontro trouxe sobre a vivência diária na ferrovia foi muito engrandecedora para mim.” Além disso, “representar o Campus Santos Dumont, o Instituto Federal, em um evento como esse me despertou ainda mais vontade de aprender os assuntos relacionados à rede ferroviária”, pondera a bolsista.

O professor Carlos Artur acompanhou os estudantes e afirma que momentos assim são importantes para a divulgação do trabalho e para a construção de uma rede de contatos no setor. Além disso, o professor observa que a maioria dos trabalhos apresentados trata de pesquisa aplicada, de pessoas que lidam com o dia a dia das empresas. “Esse tipo de evento é importante, principalmente, para estabelecermos contato com as empresas, ver o que elas estão fazendo, o que tem de problemas e soluções para os próximos anos”, destaca Carlos Artur.

 

Pesquisa, ensino, aprendizagem e formação profissional

 

Questionada sobre a importância de participar de um projeto de pesquisa durante a graduação, Bianca destaca que a ação despontou nela mais curiosidade e interesse em buscar novas soluções e metodologias, além de possibilitar uma melhora na comunicação. “Com a bagagem adquirida no projeto vejo que tenho mais facilidade em apresentações de trabalhos e nos congressos. Fazer pesquisa abriu as portas para a publicação de um artigo científico, o que é muito importante para profissionais da área”, ressalta a estudante.

Já Felipe observa que o projeto de pesquisa melhora a capacidade de raciocínio e de resolver problemas. Ele também pondera que, “ainda que o projeto tenha foco na prática, para fundamentá-lo foi necessário fazer a leitura de artigos e a busca de informações para otimizar cada etapa já realizada, o que nos mostra que a aquisição de conhecimento vai além da sala de aula”. Além disso, “o projeto tem me motivado a aprofundar meus conhecimentos na área ferroviária e, como meu objetivo é seguir na carreira acadêmica, vai ser relevante em processos seletivos de mestrado e para abrir leques de pesquisas futuras”, completa o bolsista.

O projeto ‘Influência da aplicação de revestimentos na movimentação térmica em trilhos” é coordenado pelo professor Carlos Artur Alevato Leal e tem na equipe os docentes Fernando Paulo Caneschi e Philipe Augusto Pacheco. A pesquisa, iniciada em 2022, investiga possibilidades para minimizar a flambagem e trinca de trilhos ferroviários, avaliando o impacto da aplicação de revestimentos para a redução da troca de calor entre os trilhos e o ambiente. Ela faz parte das ações do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico Ferroviário (NDF) mineiro, que atualmente reúne o Governo do Estado, a Fapemig, a Universidade Federal de Viçosa, a Universidade Federal de São João del-Rei e o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais.

 

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