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Estudantes premiados em I Concurso de Redação do Rotary Club comentam suas experiências com produções textuais

Hagatha Guimarães, do curso técnico em Guia de Turismo, e Samuel Montessi, do técnico em Eletrotécnica, foram os vencedores da categoria Ensino Médio e participaram de solenidade na última quinta-feira
#pratodosverem: Imagem mostra, à esquerda, entrega de premiação à aluna Hagatha Guimarães. À direita, aparece recebendo a premiação o aluno Samuel Montessi. Estão ao lado de ambos os estudantes o presidente do Rotary Club de Santos Dumont, José Roberto Toledo, e a professora Joseani Netto, que também atuou na organização do concurso.

#pratodosverem: Imagem mostra, à esquerda, entrega de premiação à aluna Hagatha Guimarães. À direita, aparece recebendo a premiação o aluno Samuel Montessi. Estão ao lado de ambos os estudantes o presidente do Rotary Club de Santos Dumont, José Roberto Toledo, e a professora Joseani Netto, que também atuou na organização do concurso.

O Rotary Club de Santos Dumont realizou neste semestre, em parceria com a Academia Brasileira dos Autores Aldravianistas Infantojuvenil (ABRAAI) e a União Brasileira de Trovadores (UBT), seu I Concurso de Redação, que teve o tema “Acolher para incluir”. Dois alunos do Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais se destacaram na categoria Ensino Médio. Orientados pela professora de Língua Portuguesa Imaculada Nascimento, os estudantes Hagatha Guimarães, do curso técnico em Guia de Turismo integrado, e Samuel Montessi, do técnico em Eletrotécnica integrado, foram a primeira e o segundo colocados, respectivamente. Acompanhados pelo diretor-geral do Campus Santos Dumont, Benedito Carvalho, eles participaram da solenidade de premiação do concurso na última quinta-feira, 2 de dezembro, na Faculdade Santos Dumont.

Hagatha fez do seu texto narrativo, Estamos em chamas, uma reflexão sobre formas de superação do racismo: pelo amor, sim, mas também por uma luta antirracista permanente. Em seu texto Elas por elas, Samuel contou a história da personagem Clarisse, que, por meio da Educação, venceu barreiras, realizou sonhos e, a partir de suas ações e de seu próprio exemplo, inspirou outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.

Não sei dizer exatamente quando comecei a escrever porque para mim é inevitável: quando começamos a ler, começamos a escrever”, refletiu Hagatha, “mas, quando comecei a fazer isso de maneira um pouco mais consciente, eu quis fazer as pessoas sentirem o mesmo que eu sentia ao ler os livros. A escrita é uma arte tão bonita, que faz a gente sentir tanta coisa só com palavras, e eu queria muito ter esse poder, que os autores têm, de contar histórias. Comecei escrevendo para mim mesma, no celular, em uma folha de caderno, na aula, em casa”. 

Hagatha já tinha experiência em outras ações e concursos de produção textual. Ela é, por exemplo, a autora do texto “O mais belo está no simples”, parte do e-book “Reflexões dos tempos de isolamento”, publicado na fase inicial da pandemia pela Clínica Rezende, de Saúde Mental (Juiz de Fora). “Adorei participar do concurso do Rotary, porque é muito bom ter o trabalho reconhecido, estar ao lado de pessoas que se importam e estão dispostas a premiar quem escreve, visto que, no Brasil, a Literatura é algo tão mistificado. Agradeço aos meus pais, por sempre me incentivarem a fazer as coisas de que eu gosto, e também à minha professora Imaculada. Ela me ajudou muito durante a escrita do meu conto. Todos os professores do IF são ótimos”, concluiu. 

Samuel relatou que, mesmo já tendo participado de outros concursos que envolviam produção textual, este foi especialmente desafiador por indicar uma redação narrativa. “Eu tive mais dificuldade por conta do tema, pois ele se adequava muito bem a uma redação dissertativa, e eu teria que fazer em uma redação narrativa. E era um tema que poderia abranger vários assuntos”, comentou o estudante de Eletrotécnica. 

“Eu tenho o hábito de escrever já há bastante tempo por conta das professoras da minha última escola (Colégio Santos Dumont), que me ajudaram e incentivaram muito a partir de diversas atividades para aprimorar minha escrita. No IF houve um incentivo também muito bom: os eventos literários geraram mais ânimo para produzir textos. Sem contar a ajuda da professora (Imaculada), que foi extremamente atenciosa (na orientação para o concurso)”, completou o aluno do 1º ano.

*Colaboração: Professora Imaculada Nascimento e Benedito Carvalho

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