Estudo sobre abelha de orquídeas tem colaboração de professor do IF

As abelhas Euglossini, conhecidas também como “abelhas de orquídeas”, são consideradas importantes polinizadoras, capazes de percorrer longas distâncias. No entanto, as espécies da tribo são menos diversas e abundantes em altitudes elevadas. Foi o que concluiu um estudo conduzido pelos pesquisadores Alessandra Ribeiro Pinto, Maria Cristina Gaglianone, Leandro Freitas (de UFRJ, UENF Darcy Ribeiro e Jardim Botânico) e Guilherme do Carmo Silveira, professor de Biologia do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG. O artigo foi publicado em inglês pelo Journal of Apicultural Research. 

Classificada como A2 (o segundo nível mais elevado de uma publicação de acordo com os critérios da Capes), a pesquisa aponta que a altitude de 1.100 metros parece ser o limite para a presença de populações de abelhas Euglossini. A escassez da polinização em florestas montanhosas indica, por conseguinte, que o estabelecimento de orquídeas perfumadas nessas altitudes pode ser comprometido. 

O professor Guilherme colaborou com a pesquisa durante seu doutorado. Ele participou diretamente da identificação dos espécimes e da revisão do artigo.