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Projeto de servidores dos Campi Barbacena e Juiz de Fora estão em processo de registro no INPI

O projeto “Cápsula para isolamento médico de pacientes com doenças respiratórias” está sob análise de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O projeto “Cápsula para isolamento médico de pacientes com doenças respiratórias” está sob análise de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A ação foi desenvolvida pelos servidores dos Campi Barbacena e Juiz de Fora: Alexandre Bartoli Monteiro, Filipe Andrade La-Gata, Renata Cristina Condé, Thiago da Silva Castro, Leandro Luiz Rezende de Oliveira e pelos estagiários Karina Machado Silva, Monique Cota Maurício e Lucas Eduardo de Castro Marcato.

O registro é um marco para o Campus Barbacena e Campus Juiz de Fora. Os professores ficaram muitos felizes em poder retornar para a sociedade uma solução que espera-se poder salvar muitas vidas.”, destacou o professor Alexandre Bartoli Monteiro.

 Alexandre Bartoli explicou ainda que “o processo de registro inicia-se no momento em que é solicitado junto ao INPI, e agora se faz necessário aguardar todo o processo de registro e validação. Estamos esperançosos que será um grande sucesso esta invenção.”

 A invenção

 A presente invenção se situa no campo das necessidades humanas, na área da saúde médico-hospitalar. Uma cápsula para isolamento médico de pacientes com doenças respiratórias vinculadas especificamente dos contentores adaptados para propósitos médicos.

O aumento de pacientes com sintomas respiratórios na pandemia de COVID-19 sobrecarregou os sistemas médicos de muitos países, como o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Nesse sentido, o Ministério da Saúde em consonância com a OMS (Organização Mundial de Saúde) orientou a população em geral a utilizar máscaras ao sair de casa de forma a reduzir o crescimento do número de infectados. Dessa forma buscou-se minimizar o impacto sobre o sistema de saúde.
Nesse contexto, os profissionais de saúde dentro dos hospitais também estavam tendo os mesmos desafios de se protegerem, quando se atuava no tratamento dos pacientes com COVID-19. Buscou-se, portanto, dispositivos de qualidade e de baixo custo que ampliassem a oferta de tratamentos, minimizassem a sobrecarga dos sistemas de saúde, que evitassem a necessidade de intubação endotraqueal e minimizassem os riscos de contaminação dos profissionais de saúde que estavam na linha de frente no enfrentamento da doença, possibilitando que mais vidas fossem salvas.

Frente as lacunas da técnica, a invenção trata de uma nova configuração: uma cápsula para isolamento médico de pacientes com doenças respiratórias infectocontagiosas dotada de sistema de sensoriamento, controle e registro de informações.

 Potenciais aplicações

 A CÁPSULA PARA ISOLAMENTO MÉDICO DE PACIENTES COM DOENÇAS RESPIRATÓRIAS evita a necessidade de intubação endotraqueal e minimiza os riscos de contaminação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no enfrentamento das doenças e possibilita o registro de históricos de dados no sentido de colaborar com estudos, desenvolvimentos de medidas de contenção e tratamentos do novo coronavírus e outras doenças respiratórias infectocontagiosas, assim como quadros respiratórios diversos. Esta invenção não se limita às representações aqui comentadas ou ilustradas, devendo ser compreendida em seu amplo escopo. Muitas modificações e outras representações da invenção virão à mente daquele versado na técnica à qual essa invenção pertence, tendo o benefício do ensinamento apresentado nas descrições anteriores e desenhos anexos. Além disso, é para ser entendido que a invenção não está limitada à forma específica revelada, e que modificações e outras formas são entendidas como inclusas dentro do escopo das reivindicações anexas. Embora termos específicos sejam empregados aqui, eles são usados somente de forma genérica e descritiva e não como propósito de limitação.

Texto: Alexandre Bartoli

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