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Mais do que ensinar, este ano a data celebra a capacidade de se reinventar!

A pandemia de coronavírus impôs desafios a todos nós. Na educação, professores precisaram se reinventar e aderir ao ensino remoto.
#Pratodosverem: Num quadro negro, a mensagem: "Dia dos Professores, 15 de outubro. Não existe desafio capaz de superar todo carinho e dedicação em educar". No canto superior direito, um note book com a logo do IF Sudeste MG.

#Pratodosverem: Num quadro negro, a mensagem: "Dia dos Professores, 15 de outubro. Não existe desafio capaz de superar todo carinho e dedicação em educar". No canto superior direito, um note book com a logo do IF Sudeste MG.

Segundo o site Brasil escola, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro porque foi nesta data, no ano de 1827, que o imperador D. Pedro emitiu um decreto criando o Ensino Elementar no Brasil, com a instituição das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos e cidades do país.

Que tal instituirmos o dia 21 de setembro, data em que as aulas do Ensino Remoto Emergencial começaram de fato no IF Sudeste MG, como o Dia do Professor Mutante, aquele com incríveis poderes de se reinventar? 

Sala de aula, carteiras, barulhos, concentração, lousa, professor, alunos, olhares, broncas, carinho, incentivos e um vírus no meio do caminho. Um vírus novo, desconhecido, capaz de se espalhar rapidamente e de matar. Um vírus que fechou as salas de aula, esvaziou as carteiras, silenciou barulhos e mudou a relação entre professor e aluno. O carinho, as broncas, os olhares e os incentivos agora precisam da internet para serem transmitidos. É fato que o coronavírus é capaz de matar, mas a cumplicidade entre alunos e professores não morre, ela se reinventa.

Ouvimos alunos dos dez campi que compõem nosso Instituto e duas percepções saltam aos olhos nos depoimentos: a saudade da sala de aula e do professor e o agradecimento imenso pelo esforço dos mestres mutantes. 

Professores do IF Sudeste MG, abram seus corações e gravem as lições de seus alunos, pelos quais todo esforço se justifica. Recebam abraços em forma de depoimentos e o agradecimento institucional por serem capazes de se reinventar e seguirem firmes na missão de oferecer educação pública, gratuita, de qualidade e com amor.

De peito aberto

Para Fernando Lopes Junior, aluno do Curso Técnico em Informática do Campus Rio Pomba, o contato físico é a forma mais clara de afeto, sentida através do cuidado do mestre com o aprendiz e só existe dentro de uma sala de aula. Porém, o aluno reconhece o esforço do professor para compensar a distância: “Os tempos de exceção que estamos vivendo devido à pandemia de Covid-19 está exigindo uma dose extra de criatividade do professor, que tem que se adaptar à nova realidade educacional. Esse mesmo professor tem que se adaptar também dentro de sua casa, como pai, como mãe, como chefe de família e como cidadão; que tem de criar os filhos, manter seu lar funcionando e ainda enfrentar uma crise sanitária e financeira como cidadão e servidor público. Tudo isso pode gerar sobrecarga, estresse e sensação de impotência. Então, aqui vai um conselho que recebi durante toda a minha vida acadêmica: CUIDE DO SEU PSICOLÓGICO. Além do seu conhecimento, compartilhe também a sua dificuldade conosco, chegou a hora de ajudar e ser ajudado, é mais que dever do discente entender, apoiar e ajudar a profissão mais bonita e grandiosa que existe. Desejo-lhes muita força e coragem, magníficos professores, para que novos profissionais e cidadãos de bem encarem o mundo de peito aberto como vocês fizeram e estão fazendo.

O possível e o impossível

Ramon Felix, aluno do Curso Técnico em Informática do Campus Manhuaçu, também está sentindo falta das aulas presenciais, mas reconhece e agradece todo o esforço dos professores: “Muito obrigado professores, que estão fazendo o possível e o impossível, para que nós, alunos do Curso Técnico em Informática, possamos nos formar esse ano ainda. Muito obrigado por tudo e que continuem fazendo esse excelente trabalho”.

Professor herói

"A ausência do contato com os professores tem sido difícil pois nós nos acostumamos tanto com o carinho, a receptividade, o olho no olho. Só percebemos o valor do contato físico, do carinho e do acolhimento quando uma pandemia nos impôs o desafio de ficar sem isso tudo”, é o que afirma Aline Auxiliadora Silva de Deus, aluna do Curso de Letras do Campus São João del-Rei. Para vencer este desafio é preciso ter força: “Queridos professores, vocês têm sido fortes, eu sei. Não é fácil passar noites preparando aulas, estudá-las, revisá-las e de repente tê-las tomadas por uma tela de computador em que você sabe que ali está cada aluno, com suas respectivas fotos de perfil, uns sorrindo, outros não, e ainda há aqueles que têm apenas a inicial do seu nome na tela do aplicativo. A verdade é que vocês tiveram de se reinventar, nós sabemos. O ensino remoto tem nos mostrado que vocês são verdadeiros heróis, pois não é fácil trocar os pincéis por uma caixa de comentários no chat do google meet. Reinventar-se no meio de uma pandemia, é uma tarefa muito difícil, é um desafio para todos nós e é algo que vamos vencer juntos. Eu gostaria de parabenizá-los pelo esforço diário, pela coragem de enfrentar todos os medos e inseguranças do mundo digital e principalmente por não desistirem. Vocês são alguns dos pilares mais importantes das nossas vidas e sem a preciosa presença de cada um, não saberíamos o real sentido da palavra Educação".

Tudo vai dar certo

Para Aline Ferreira de Jesus Araújo, aluna do curso Técnico em Informática do Campus Avançado Cataguases, não há dúvidas de que as aulas presenciais fazem falta e de que o contato facilita o aprendizado, porém, a estudante também não tem dúvidas sobre os esforços dos professores e de que tudo isso vai passar: “Você está fazendo tudo certo, professor, o novo realmente assusta. Tenha certeza de que, em breve, tudo isso irá acabar e nos reuniremos novamente”.

Todos juntos, ainda que separados

Edwirge Medeiros Oliveira, aluna do curso Técnico em Meio Ambiente do Campus Muriaé, tem tido dificuldades para se adaptar às aulas online: “As aulas presenciais são melhores para tirar dúvidas, tínhamos tempo de fazer o assunto da matéria render e ir esclarecendo tudo, tem sido um momento difícil. É algo novo para todos nós, para os professores também, eu espero que eles se adaptem, pois  estamos todos juntos nessa e o que eu tenho aprendido até agora, devo aos professores”.

Não desista!

Durante a quarentena, o Brasil está passando por grandes dificuldades, muitas pessoas foram prejudicadas, inclusive os estudantes e os professores. O contato físico entre os dois é essencial para o aprendizado, porém, com o distanciamento social, os estudos foram adaptados para o ensino remoto, e, mesmo distantes, a amizade e o profissionalismo continuam os mesmos. O professor segue fazendo o possível para se adaptar e passar seus conhecimentos através da tela, e o aluno, por sua vez, segue correndo atrás do aprendizado nesse tempo difícil, reflete Vinícius de Oliveira Braga Xavier, aluno do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas do Campus Avançado Ubá. Para o professor do IF Sudeste MG, que está tendo dificuldades para se adaptar ao ensino remoto, Vinicius deixa um pedido: “Professor, não desista, pois nós estudantes, estamos ao seu lado”.

Juntos novamente
Para Thiago Oliveira Gonçalves, aluno do Curso Técnico em Edificações do Campus Juiz de Fora, o contato físico com o professor é de vital importância, pois, segundo ele, pessoalmente é possível tirar dúvidas mais dinamicamente, aprofundar mais nas matérias e ter uma interação aluno-professor muito maior.
“Aos professores que estão tentando se adaptar ao ERE, digo que temos que ter paciência e dedicação para que essa adaptação dê certo, porque dar aulas através do Sigaa deve ser difícil para vocês, professores que sempre deram aulas presencialmente, porém, temos que pensar que tudo é temporário e daqui a pouco vamos estar juntos novamente!".

A boniteza de ensinar

Leiciane Martins de Paula é aluna do Curso de Licenciatura em Educação Física do Campus Barbacena e afirma que o contato físico com o professor tem feito falta, já que, para ela, pessoalmente os professores conseguem acompanhar melhor a progressão da turma, intervindo de forma eficaz.

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”

Foi citando Paulo Freire que Leiciane deixou uma mensagem para os professores do IF Sudeste MG: “O momento que estamos vivendo faz com que nos adaptemos às coisas novas, novas metodologias de ensino. Mas o brilho do ensinar e do aprender continua com cada um. Não perca a boniteza de sua essência mesmo em momentos difíceis. No final, tudo irá valer a pena e logo voltaremos ao ensino presencial”.

Gratidão

Vitor Lucas Silva Santos, aluno do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Campus Avançado Bom Sucesso, é mais um que está sentindo falta do contato presencial com os professores, mas reconhece todo o esforço dos mestres: “A distância do professor faz a gente reter menos informação, a sala de aula é um lugar especial. Sem a presença física do professor, fica bem mais complicado de aprender. Os professores estão se desdobrando para oferecer um ensino de qualidade, apesar das adaptações feitas para o Ensino Remoto Emergencial. Vejo os professores do Campus tentando melhorar a cada dia e tentando passar o conteúdo com toda a qualidade que passavam dentro das salas de aula. Sou muito grato pelo tempo gasto para passarem para a gente todo esse conhecimento em tempos tão difíceis!

Força, mestres!

Carlos Eduardo Gonçalves Ferreira Júnior também está sentindo saudade do contato próximo com os professores. Para o aluno, que cursa Engenharia Ferroviária e Metroviária no Campus Santos Dumont: “O fato de nosso Campus ser relativamente pequeno faz com que nós alunos consigamos manter uma relação mais próxima com os professores. Acho que isso é muito interessante tanto para o âmbito pedagógico, porque uma relação saudável entre mestre e aluno pode contribuir para a absorção de conhecimento, quanto para a vida pessoal, pois se identificar com a trajetória de um professor, que já passou por muito do que se está vivendo hoje, traz uma certa motivação para o aluno”.

A mensagem para os professores, Carlos Eduardo consegue resumir em uma palavra: “ Admiração é a palavra que deve ser utilizada para simbolizar o que sinto por todos os profissionais da educação que estão se desdobrando e se recriando para se adaptar a esse cenário e proporcionar um ensino de qualidade para seus alunos. Para ser professor no nosso país, é preciso ter vocação e ter amor pela profissão. Nossa gratidão pelos exemplos de trabalho bem feito é uma mínima forma de retribuição. Força, mestres! Tudo isso vai passar, e teremos aprendido e nos desenvolvido como nunca. Obrigado”.

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