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Um ano de pandemia: o coronavírus não parou o IF Sudeste MG!

No dia em que a suspensão de atividades presenciais completa um ano, apresentamos um balanço sobre o trabalho do IF Sudeste MG nesse período.

 

A notícia acima fala da confirmação, pelo Ministério da Saúde, do primeiro caso de covid-19 no Brasil. O fato aconteceu no dia 26 de fevereiro de 2020. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde, OMS, decretou a pandemia. A partir daí foi dada a largada para uma corrida da humanidade em busca de entender o funcionamento do vírus, os mecanismos de contágio, as formas de prevenção e pelo desenvolvimento de vacinas. Ao longo desses doze meses e uns dias de corrida, muitas descobertas foram feitas, vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde, mas milhões de vidas sucumbiram à força do vírus. No Brasil, ao finalizar esta matéria já eram xxx mortos. E, infelizmente, no momento que você estiver lendo, o número já estará bastante desatualizado. A vacina chegou ao nosso país, mas, infelizmente, o vírus ainda se espalha muito mais rapidamente do que o número de vacinados.

No dia 17 de março, há um ano exatamente, o IF Sudeste MG decretou a suspensão das suas atividades presenciais. Foi aí que começou a corrida do instituto rumo a contribuir para a luta contra a Covid-19 e a garantir que ensino, pesquisa e extensão seguissem vivos. A maior parte dos servidores passaram a desempenhar suas funções através do home office. A análise desse ano excepcional é positiva: o IF Sudeste MG nunca parou.

Desde a decisão difícil de suspender as atividades administrativas e acadêmicas no âmbito do IF Sudeste MG em 17/03/2020, nossa instituição não parou em nenhum momento. Ao contrário, nesse período de um ano de distanciamento social, tivemos que discutir, definir, organizar e implementar conjuntamente (Reitoria e Campi) uma série ações de forma cautelosa e tempestiva, tendo em vista proteger, amparar e dar total condição e apoio à comunidade acadêmica para enfrentar, da melhor forma possível, as dificuldades impostas pela pandemia. Com muito trabalho, coragem e esforço conjunto conseguimos atravessar momentos de muita angústia e preocupação”, afirma Charles Okama de Sousa, Reitor do IF Sudeste MG.

Como disse o Reitor, a decisão de parar as atividades presencias não foi fácil. No entanto. O instituto sempre esteve embuído da certeza de que a prioridade agora era garantir a segurança de todos:

Diante de tudo, nossa premissa maior sempre foi a preservação da vida. Assim, foi estabelecido que em nossas decisões deveriam ter como diretriz maior, a preservação da vida de nossos servidores, colaboradores, estudantes e familiares. Todas as deliberações convertidas em dispositivos legais e normativos, então, foram baseadas para contemplar esta máxima”, garante Charles.

 

Ensino, Pesquisa e Extensão a serviço da sociedade

 

A missão institucional é oferecer educação pública, gratuita e de qualidade. O IF Sudeste MG acredita que para ter qualidade, a educação precisa ser igualitária e inclusiva. E, mesmo em tempos difíceis, a instituição não perdeu isso de vista:

Nós sempre acreditamos que não poderíamos deixar ninguém para trás, principalmente nossos estudantes mais vulneráveis. Dentro dessa conjuntura inédita, a Extensão e a Pesquisa mostraram todo o potencial institucional por meio do desenvolvimento e execução de uma série de projetos de nossos servidores e estudantes direcionados para o combate à Covid-19, com estimativas de benefícios para inúmeras pessoas da sociedade.

O Ensino foi capaz de estudar, planejar, conduzir e direcionar muitas questões para encontrar, dentro de um contexto adverso, as melhores alternativas de retorno das atividades acadêmicas, considerando nosso compromisso com a segurança e a qualidade. Projetos de atendimento psicológico e emocional foram implementados, bem como auxílios emergenciais, auxílio internet e auxilio para compra de equipamentos para estudantes de baixa condição socioeconômica”, analisa o Reitor.

Tais iniciativas comprovam claramente o compromisso social do IF Sudeste MG, compromisso este destacado na lei de criação dos Institutos Federais: Para além da formação acadêmica de qualidade, nossa atribuição se coaduna enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão à disposição da sociedade para promover a execução de projetos inovadores que resultam em resolução de problemas, dentro do contexto do arranjo produtivo local.

Desde o início, o instituto pôs-se portanto, a serviço da sociedade para ajudar na busca pela solução da pandemia e também dos inúmeros problemas decorrentes dela.

Vejamos como cada um dos três eixos do IF Sudeste MG atuou nesse período:

 

Ensino

Imaculada Conceição Coutinho Lopes

Diretora de Ensino - Pró-reitoria de Ensino

O Ensino foi, inquestinavelmente, o eixo que exiiu maior esforço institucional para seguir vivo. A Direitora de Ensino do IF Sudeste MG, Imaculada Conceição Coutinho Lopes foi a portavoz dos diretores de ensino dos dez campi do IF e, a partir de conversas com eles, nos relatou como foi esse processo:

A pandemia nos impôs a necessidade de um grande planejamento para o retorno às atividades de forma remota, bem como a proposição de alternativas pedagógicas e de suporte aos docentes e aos discentes para tornar possível o ensino remoto emergencial - ERE.

Em abril de 2020, a Pró-reitoria de ensino, Gláucia Franco teixeira, publicou a instrução normativa 01/2020 orientando o trabalho docente durante a suspensão das aulas presenciais até que fosse feita a retomada de forma remota. Além disso, foram criadas comunidades virtuais voltadas aos alunos dos cursos integrados. A deliberação pelo retorno das atividades de forma remota foi feita com todo o cuidado necessário de forma a permitir que todos tivessem condições de acompanhar as atividades do ano letivo. Foi, e continua sendo, um desafio fazer com que os discentes, que optaram por um curso presencial, se adaptem a uma nova forma de ensino emergencial.

 

O caminho até o ERE

Em junho de 2020, o IF Sudeste MG lançou o Projeto Reencontro, com o objetivo de discutir a retomada das atividades de ensino de forma remota e também preparar a instituição para as adaptações necessárias em caso de retorno presencial.

Charles Okama de Sousa explica que o projeto nasceu num contexto de inúmeras dificuldades, em meio a uma situação tão preocupante e dramática, jamais vivenciada antes: “

Tendo em vista as preocupações da nossa comunidade acadêmica quanto a um possível retorno das atividades presenciais, assim como dúvidas e angústias dos estudantes, pais e responsáveis, especialmente quanto a um prolongamento da suspensão do calendário acadêmico, o IF Sudeste MG lançou o “Projeto Reencontro” para construir, de forma coletiva, por meio de 10 comissões temáticas, compostas por mais de 200 pessoas (servidores e estudantes), propostas de diretrizes de atuação perante as dificuldades.

Por meio do Projeto Reencontro, especialmente do esforço e trabalho das comissões temáticas de maneira integrada as dificuldades foram discutidas, avaliadas criteriosamente e tecnicamente, de maneira a viabilizar as deliberações junto aos órgãos colegiados decisórios. Importante ressaltar que tudo foi realizado de forma participativa, democrática e transparente.

 

O enino remoto foi objeto de intensa discussão na comissão C6, responsável pela reorganização dos calendários acadêmicos, estudo e planejamento das atividades pedagógicas e de ensino on-line e Ensino a Distância (EaD), uma das 10 comissões que compõem o projeto.

 

Nessa comissão, a C6, formada por servidores de diversas áreas de conhecimento e por discentes, foram analisadas as principais questões e os possíveis problemas a serem solucionados, desde a adaptação dos alunos ao ensino remoto até o tipo de assistência, financeira ou técnica, necessária para implantação do ERE. Além do estudo das legislações de forma a permitir a construção de um regulamento completo, flexível e eficiente.

 

O principal desafio foi, e continua sendo, a adequação do ensino ao ambiente virtual:

Somos uma instituição de excelência no ensino presencial e com casos de sucesso em EaD. Porém, o ensino remoto é uma novidade para todo mundo. Aprender o uso das ferramentas tecnológicas,a gerir o tempo, entender e possibilitar a importância do protagonismo discentenesse momento mais do que nunca e garantir que todos tenham acesso ao ensino são os maiores desafios”, avalia Imaculada.

Como podemos ver, os desafios para oferecer educação de qualidade de forma remota foram, e ainda são, muitos. No entanto, dados demonstram que o IF Sudeste MG está no caminho certo:

A maioria dos discentes permaneceu engajada aos estudos (77,62%) e conseguiu acompanhar as atividades que foram propostas de forma remota (86,15%). Além disso, 61,4% dos discentes se disseram satisfeitos sobre o processo de atividades de ensino remotas, entre 5 e 10 (muito satisfeito)”, destaca a diretora.

Houve um esforço conjunto, de gestores, professores e alunos para o ERE se concretizasse. Hoje ele é uma realdade graças ao engajamento de todos: “Docentes que nunca haviam usado as funcionalidades da turma virtual do SIGAA, aprenderam e estão aprimorando a dinâmica das aulas, síncronas e assíncronas, explorando cada vez mais recursos tecnológicos. Alunos que também nunca haviam usado tais ferramentas, esforçaram-se e adaptaram-se. O ensino não parou no IF Sudeste MG: “Seguimos com acompanhamentos educacionais e assistências estudantis. E, através do Projeto Reencontro e do ERE, podemos contribuir para manter as mentes dos nossos jovens em atividade e reaproximá-los da instituição”, avalia ela.

 

 

Pesquisa

A pesquisa é o eixo das instituições de produção de conhecimento que torna possível que avanços aconteçam. Trabalho fundamental e, sempre desafiador, é o que afirma André Narvaes, Pró-reitor de pesquisa do IF Sudeste MG:

Os desafios sempre existem, no entenato, em 2020, foram potencializados pela situação de emergência causada pela pandemia de COVID-19, o que levou à necessidade de adequação constante nos procedimentos de pesquisa, pós-graduação e inovação. Foi um processo que exigiu muita criatividade e resiliência dos servidores dedicados ao suporte das atividades de pesquisa, dos pesquisadores, dos orientadores e dos estudantes”, avalia André.

Na pesquisa, como em quase todas as esferas, o maior desafio passou pela adaptação, como avalia André: “Os maiores desafios foram reinventar as formas de fazer pesquisa em um cenário de tantas incertezas, ajustar os rumos dos trabalhos em um contexto de onde foi constante a necessidade de reprogramação e garantir a segurança da comunidade acadêmica”.

Tais desafios exigiram profundas mudanças no modus operandi na pesquisa no IF Sudeste MG. Segunda Narvaes, o esforço para ajustar o funcionamento destas atividades foi realizado por meio das Instruções Normativas (IN) elaboradas no contexto do Comitê de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e na Comissão C7 do Projeto Reencontro. O ajuste nas atividades de pesquisa e inovação foi inicialmente realizado por meio da IN 01 publicada em 25 de março de 2020 e retificado pela IN 03 de 13 de julho de 2020. Esta instrução seguiu a orientação de preconizar a realização de pesquisa de maneira remota e detalhou os procedimentos a serem adotados para cada um dos editais em andamento. A IN 06 de 09 de setembro de 2020, redigida no âmbito do da Comissão C7 do Projeto Reencontro, estabeleceu e regulamentou a realização de atividades de pesquisa, pós-graduação e inovação presenciais nos campi do IF Sudeste MG, que deveriam ser precedidas pela apresentação de justificativa do orientador, avaliação da subcomissão de adequações no ambiente dos campi e seguida de autorização da Direção Geral dos campi.

A pós-graduação seguiu a orientação de que as atividades de pesquisa deveriam ser realizadas de forma remota, como determina a IN 01/2020, suspendendo as aulas presenciais e as bancas examinadoras de cursos de pós-graduação via webconferência. Neste interim, foi definida a realização do processo seletivo para os cursos de pós-graduação Stricto sensu de forma totalmente remota a fim de garantir o número de ingressantes para estes cursos e não os prejudicar nas avaliações realizadas pela CAPES. Também, foi estabelecido o manual de utilização do SIGAA para cadastros de projetos de pesquisa dos cursos Stricto sensu por meio da IN 02/2020.

No contexto do Projeto Reencontro, a PROPPI, juntamente com a Comissão de regulamentação e orientação das atividades de pesquisa, pós-graduação e extensão (Comissão 7), estruturou e apresentou o Ensino Remoto Emergencial para a Pós-Graduação (ERE-Pós), instituído por meio da Resolução CONSU 33/2020. Para instrumentalizar o ERE-Pós, a PROPPI publicou a IN 04/2020 que dispôs sobre as rotinas e procedimentos para execução do Ensino Remoto Emergencial (ERE) para os cursos de Pós-Graduação com o detalhamento do cronograma, responsabilidades e contatos. De forma complementar, foi publicada a IN 05/2020 que tratou dos procedimentos para o registro das disciplinas e para a adequação do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGAA), em função da aprovação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) para os cursos de pós-graduação do IF Sudeste MG.

Assim como no ensino, números demonstram que a pesquisa no IF Sudeste MG conseguiu manter-se ativa em meio à pandemia: Nesse período 172 novos projetos registrados; 251 estudantes e 121 orientadores participaram em projetos de Iniciação Científica; 5 novos cursos de pós-graduação foram aprovados, chegando à vinte cursos aprovados; 285 artigos e 26 livros foram publicados;

518 estudantes e 201 docentes participaram de cursos de pós-graduação; 7 Instruções Normativas foram publicadas, muitas das quais relacionadas ao funcionamento das atividades em período de pandemia; 17 vídeos foram divulgados no canal do IF Sudeste MG; 1 patente e 5 programas de computador foram depositados; e R$ 971.765,58 de recursos externos foram captados pelas ações institucionais de pesquisa, inovação e pós-graduação.

 

A pesquisa a favor da sociedade

 

Visando intensificar o trabalho de pesquisa no IF Sudeste MG, o instituto teve participação efetiva no Comitê de Acompanhamento e Avaliação da Covid-19 (Portaria-R 211/2020). A presidência ficou a cargo da Diretora de Pesquisa e Pós-graduação, Fabianne Magalhães Girardin Pimenel Furtado. Esta participação elevou a discussão do tema na instituição em um momento crucial, trazendo uma perspectiva embasada técnica e cientificamente para direcionar os primeiros passos da instituição no enfrentamento da situação de emergência.

Além disso, o IF Sudeste MG teve projeto aprovados no Edital CONIF/SETEC de enfrentamento à COVID-19, para os quais segue uma breve descrição:

Projeto Biossegurança para Profissionais de Enfermagem no Combate à COVID-19, coordenado pela Profa. Isabel Cristina Adão Schiavon do Campus São João del-Rei: o objetivo do projeto é construir uma cartilha educativa para os profissionais de saúde sobre o uso de roupa privativa (paramentação, cuidados durante o uso e descarte) e um modelo adequado de roupa privativa (modelo capote descartável), com material tecnológico de alta performance, de acordo com o disposto na Norma Regulamentadora 32, a qual será doada a serviços de saúde do município-sede do projeto e que confira proteção ao profissional e paciente cuidado.

Projeto Implementação da Cápsula Vanessa para tratamento de pacientes com covid-19, coordenado pelo Prof. Alexandre Bartoli Monteiro do Campus Barbacena: o objetivo dessa proposta é implementar a cápsula Vanessa para otimizar o tratamento dos pacientes com covid-19 tentando evitar a necessidade de intubação endotraqueal e minimizar os riscos de contaminação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no enfrentamento a covid-19; fornecer equipamentos de qualidade e de baixo custo ampliando a oferta de tratamento e minimizando a sobrecarga do sistema de saúde nesse momento de pandemia, possibilitando assim que mais vidas possam ser salvas.

Projeto Apoio à comercialização “Delivery” da Rede Sabor e Saúde da Serra, coordenado pela Profa. Juliana Sena Calixto do Campus Muriaé: o objetivo geral desta proposta é apoiar agricultores e agricultoras da “Rede Sabor e Saúde da Serra” no processo de comercialização de seus produtos agroecológicos durante a pandemia do COVID-19 por meio do desenvolvimento de um site com informações sobre agricultores da Rede Sabor e Saúde da Serra e seus agro ecossistemas e oportunizando que consumidores tenham acesso a alimentos de qualidade e sem agrotóxicos, na segurança de suas residências.

 

 

Extensão

 

A natureza das atividades de extensão por si só já reepresenta um desafio no contexto da pandemia, isso porque extensão é a comunicação que se estabelece entre instituição de ensino e sociedade. Para garanto a segurança de todos, a forma de comunicação precisou ser repensada, o que tornou o trabalho deste eixo diferente e desafiardo, conforme o Pró-reitor de extensão Valdir José da Silva:

A suspensão de todas as atividades presenciais em março de 2020 gerou uma série de impactos sobre todo o planejamento que tínhamos para o ano. Tivemos que suspender editais que já estavam publicados ao mesmo tempo que foi necessário redirecionar as atividades para uma nova demanda que surgia em função da pandemia do Coronavirus. Tivemos que agir muito rápido em um ambiente de muitas incertezas, pois não sabíamos o tempo que duraria e nem a dimensão dos impactos da pandemia”, explica Valdir.

O maior desafio, segundo Valdir, foi a adaptação das atividades presenciais para atividades remotas. Já que, como dito anteriormente, a Extensão, por natureza, requer interação. O processo foi dificil, mas gerou conhecimento e bons resultados: “Foi um aprendizado interessante para todos, mas gerou uma carga de trabalho e um dispêndio de energia muito maior. Nesse caso também tivemos um fator decisivo, que foi a implantação do Módulo Extensão do SIGAA. Quando aconteceu a Pandemia estávamos em processo de implantação gradativa do Módulo. Porém foi necessário adotá-lo de forma total para poder lançar o Edital de Ações Estratégicas de Enfrentamento ao Covid-19, que foi o principal edital de extensão lançado em 2020”, afirma Valdir.

 

A extensão a serviço da sociedade

Conforme o Pró-reitor, apesar de toda a dificuldade de planejamento em um ambiente de incertezas, tivemos também uma grande oportunidade de demonstrar a força da nossa Instituição frente às demandas da sociedade:

A Extensão, como forma de diálogo com a sociedade, foi fundamental no processo. Isso foi possível devido a alguns fatores institucionais que são a base para qualquer planejamento. Nesse sentido o PIAEX - Programa Institucional de Apoio a Extensão - foi fundamental porque permitiu a readaptação dos editais de forma a atender a nova demanda social com toda a segurança e atendimento aos princípios da gestão pública”, afirma o Pró-reitor.

No Edital de Ações Estratégicas de Enfrentamento ao Covid19, lançado em 2020, foram executados 49 projetos de Extensão, com participação de 274 docentes, 70 servidores técnico-administrativos, 138 estudantes bolsistas e 23 bolsistas colaboradores externos. Estas ações beneficiaram, diretamente, cerca de 157.606 pessoas da comunidade externa e, indiretamente, 507.230 pessoas:

Foi o melhor resultado em termos de participação docente e TAEs em Ações de Extensão da Instituição. Isso demonstra a importância dessas ações para o processo de evolução e aprendizado institucional. Todos os projetos foram muito importantes e colaboraram imensamente para que a região onde estamos inseridos pudesse enfrentar as difíceis situações provocadas por essa pandemia, tais como: produção e fornecimento de EPIs, álcool gel, máscaras; aplicativos para facilitar a comunicação, boletins informativos sobre o andamento da pandemia; mas o que chamou mais a minha atenção foram os projetos que extrapolaram seus campi a puderam ser desenvolvidos de forma interativa por vários campi, como foi o caso do Projeto Educação e Cidadania que envolveu um grande número de servidores, estudantes e comunidade de todos os campi do IF Sudeste MG”, avalia ele.

O balanço é positivo, a sensação é de dever cumprido por colocar a Extensão a serviço da sociedade, nesse caso, tentando contribuir para amenizar as duras consequências da pandemia:

Através do trabalho da Extensão, pudemos promover o desenvolvimento de campanhas sociais, a difusão de informações relevantes à comunidade interna e externa, o estímulo à produção extensionista do IF Sudeste MG, em diálogo com a sociedade, o desenvolvimento de soluções técnicas de baixo custo. Acredito que pudemos dar uma importante contribuição à sociedade e ao mesmo tempo trazer um aprendizado diferenciado para nossos alunos, com a importante participação dos nossos docentes e TAEs, comemora o Pró-reitor”.

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