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Projeto do IF atua em gestão de resíduos domésticos para prevenir Covid-19 em Santos Dumont

Parceria com a Secretaria Municipal de Saúde permite que pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado da doença tenham acesso a material específico e orientações
Exibir carrossel de imagens #pratodosverem: Imagem mostra coordenadora da Atenção Básica em Santos Dumont, Paula Guimarães, ao lado da professora Lívia Meneguitte Ávila, do IF Sudeste MG. À direita, estão alguns kits com material para o descarte adequado de resíduo.

#pratodosverem: Imagem mostra coordenadora da Atenção Básica em Santos Dumont, Paula Guimarães, ao lado da professora Lívia Meneguitte Ávila, do IF Sudeste MG. À direita, estão alguns kits com material para o descarte adequado de resíduo.

A alta transmissibilidade do novo coronavírus representa um desafio para as autoridades sanitárias no controle da pandemia. Além de identificar infectados, é fundamental orientá-los e apoiá-los para que, com uma conduta apropriada, evitem transmitir a doença a outros indivíduos. Por exemplo, profissionais que atuam em limpeza urbana e coleta de lixo, que podem ficar expostos ao vírus a partir de resíduos domésticos contaminados e incorretamente descartados. O Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), que propôs uma série de projetos de enfrentamento à pandemia, também atua nesse cuidado específico direcionado à rotina de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de Covid-19 em Santos Dumont.

Por meio da distribuição de kits, o projeto oferece condições a essas pessoas para que façam um descarte adequado de resíduos domésticos durante o período em que estão isolados em função da doença (ou da suspeita dela). Ele foi idealizado ainda no primeiro semestre pela professora Ana Carolina Campos, da graduação em Engenharia Ambiental no Campus Barbacena do IF Sudeste MG. Além de Barbacena e Santos Dumont, o IF Sudeste MG também levou o projeto a São João del-Rei, Santa Cruz de Minas, Bom Sucesso e Muriaé.

Na Terra do Pai da Aviação, o IF Sudeste MG fechou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, órgão ao qual já disponibilizou 434 kits para pessoas com suspeita da doença e outros 86 para quem testou positivo para a Covid-19. O material compartilhado inclui sacos plásticos para acondicionamento de resíduos, adesivos para identificação de substância infectante, luvas e um folheto com orientações para o descarte apropriado.

#pratodosverem: Imagem mostra kit dedicado a pessoas com suspeita de Covid-19Coordenadora também do IFight, projeto dedicado a produção e distribuição de equipamentos de proteção individual (que, por exemplo, atendeu com escudos faciais a uma grande demanda da Saúde Pública em Santos Dumont e outros municípios da região), a professora Lívia Meneguitte Ávila lidera a equipe sandumonense da ação que promove o gerenciamento de resíduos domésticos. Também fazem parte do projeto os professores Luciana Edina da Silva e Tadeu Pereira, a revisora de texto Braille Luciana Dornelas e os alunos bolsistas Doronice Aparecida da Silva e Guilherme Fioravante.

Para Lívia, agregar esse projeto às iniciativas do Instituto Federal em Santos Dumont no combate à Covid-19 foi fundamental para proteger mais um segmento da população. "A ideia é esplêndida e me desdobrei para trazer para a cidade porque com o IFight não conseguimos proteger plenamente as pessoas que trabalham com limpeza e coleta urbana. Mesmo distribuindo escudos faciais, essa não é a proteção adequada para eles", explicou.

#pratodosverem: Imagem mostra kit dedicado a pessoas com diagnóstico confirmado de Covid-19"É mais eficiente isolar a fonte do vírus por meio da embalagem correta e da identificação dos resíduos sólidos contaminados. Fico mais tranquila e feliz em poder trazer esse alento para esses profissionais tão importantes que raramente são lembrados. Além do fato de que, claro, estamos minimizando o impacto ambiental da pandemia. Vivemos uma situação atípica, mas o meio ambiente significa o futuro e a manutenção da nossa qualidade de vida", concluiu.

"Participar desse projeto é uma forma de integração para nós, da Educação, com a área da Saúde. É uma maneira de minimizar os efeitos que um descarte inadequado pode causar a outra pessoa, para um coletor de lixo. Que possamos estar em outros projetos como esse, que engrandece a instituição e também nos engrandece como seres humanos", avaliou a professora Luciana Edina.

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