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No Canadá, professor do Campus Santos Dumont apresenta trabalho sobre perfis de rodas ferroviárias

Doutorando em Engenharia Mecânica pela Unicamp, professor Philipe Pacheco participa do principal evento internacional sobre desgaste de materiais
#pratodosverem: Imagem mostra professor Philipe apresentando o trabalho durante o congresso realizado em Banff, no Canadá. Foto: Arquivo pessoal (Philipe Pacheco).

#pratodosverem: Imagem mostra professor Philipe apresentando o trabalho durante o congresso realizado em Banff, no Canadá. Foto: Arquivo pessoal (Philipe Pacheco).

O professor Philipe Pacheco, do Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), participa nesta semana da 24ª Conferência Internacional sobre Desgaste de Materiais (24th International Conference on Wear of Materials, evento mais importante da área), em Banff, no Canadá. Doutorando em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o docente, que coordenou o projeto de criação da graduação em Engenharia Ferroviária e Metroviária no IF Sudeste MG, apresentou nesta quarta-feira (19) o trabalho "Otimização do perfil da roda ferroviária de transporte pesado com base na fadiga de contato rolante e desempenho de desgaste".

Publicado na Wear, revista internacional de alto fator de impacto que trata da Tribologia (ciência que estuda desgaste e atrito de superfícies em movimento relativo), o artigo é produto de um projeto desenvolvido em parceria entre Unicamp, Universidade Federal do Espírito Santo e a mineradora Vale, tendo como coautores Caroliny Endlich, Kaio Lucas Vieira, Thairon Reis, Guilherme dos Santos e Auteliano dos Santos Júnior. O estudo apresenta uma metodologia de desenvolvimento de rodas ferroviárias com base em fadiga e desgaste verificados no material em decorrência do chamado contato roda-trilho.

Os testes resultaram em três perfis otimizados para rodas ferroviárias, sempre estendendo sua vida útil: o primeiro com melhor desempenho no que diz respeito ao desgaste, o segundo mais eficaz para minimizar a fadiga e o terceiro com uma performance intermediária considerando esses dois fatores. “O artigo apresentado é um estudo voltado à Estrada de Ferro Carajás, que é operada em bitola larga. Também fizemos um estudo semelhante para uma ferrovia operada em bitola estreita, que é a Vitória a Minas. Este outro artigo será apresentado no Simpósio de Engenharia Ferroviária (em maio, na Unicamp)”, explica o professor Philipe.

“Com este ganho de conhecimento a partir do doutorado, estou me especializando nesta área de dinâmica e desgaste, para que no futuro a gente comece a desenvolver esse tipo de projeto, no âmbito da pesquisa, também no IF Sudeste MG. Esta é uma demanda crescente que existe nas empresas do segmento, especialmente na parte de dinâmica, que é o entendimento de como funciona o sistema e de possibilidades para torná-lo mais seguro, confiável e barato. Assim, é importante que os alunos tenham contato com essa temática durante a formação no IF Sudeste MG”, conclui o professor.

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