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Com a bagagem cheia de novos conhecimentos, comitiva do IF Sudeste MG dá adeus à França

Terminou na última sexta-feira (27/10), a participação do IF Sudeste MG no VII Fórum Franco-Brasileiro “Ciência e Sociedade”

Esta é a última matéria sobre a aventura do conhecimento dos estudantes do IF Sudeste MG na França, mas, pela satisfação e empenho deles, podemos esperar por novos capítulos. Terminou na última sexta-feira (27/10), a participação do IF Sudeste MG no VII Fórum Franco-Brasileiro “Ciência e Sociedade”. O evento aconteceu na escola agrícola Bourges Le Subdray, na França, e foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Alimentação do país. Na foto abaixo, a nossa comitiva já está de malas prontas para retornar ao Brasil:

Pedro Rocha, que além de assessor de Relações Internacionais do IF Sudeste MG, é vice-coordenador do Fórum de Relações Internacionais (Forinter), comemora o êxito da viagem: “Fiquei muito feliz de ver a interação dos professores e sobretudo dos alunos com o projeto. Ambos os grupos foram elogiados pelos professores franceses, que destacaram a seriedade, o comprometimento e a dedicação, além da educação deles com os colegas de atividades. Também fiquei muito satisfeito de ver que nossos professores mostraram que os conhecimentos que compartilham no IF Sudeste MG são reconhecidos e respeitados por seus pares de além mar, e que o ensino e as experiências que oferecemos aos nossos discentes definitivamente contribuem para uma formação de qualidade. Ver a realização dos alunos pela experiência, o reconhecimento dos professores pelos parceiros internacionais e a consolidação do IF Sudeste MG, faz tudo valer a pena”, comemora Rocha. 

O professor José Luiz Paixão, do Campus Muriaé, também está feliz com o sucesso da viagem: “Trago a certeza de que estamos no caminho certo em relação ao direcionamento dado ao Curso Técnico em Agroecologia e da qualidade do nosso curso. Trago ainda, a alegria e a satisfação de presenciar o desempenho fenomenal de nossos estudantes perante aos parceiros Franceses e Brasileiros, literalmente ‘dando aulas’ de Agroecologia para muitos deles, e se portando de maneira exemplar em todas as atividades, desde que saímos até retornarmos ao Brasil, nos enchendo de orgulho profissional”, compartilha o docente.

                                             

grupo de Muriaé apresenta trabalho

                                             

grupo de Muriaé assiste palestra

"Esse projeto foi a melhor coisa de que eu já participei na minha vida, vale muito a pena participar, é uma experiência ímpar em que os novos conhecimentos abrem portas para o futuro”, aponta Samuel Troccoli.

Para Ana Clara Montezano da Mata Rodrigues, a troca de conhecimento entre os participantes do Fórum, a oportunidade de conhecer lugares com histórias e arquiteturas únicas, de aprender sobre a cultura local, de ampliar conhecimentos na área de estudo e de fazer novas amizades, fez tudo ser inesquecível. 

Carolyne da Silva Santos afirma ter tido seus horizontes ampliados: “Eu pude ver outras formas de pensar, de viver, sair da caixa e ver que tudo está bem além do que meus olhos podiam enxergar. Do ponto de vista cultural, me impressionei com os diversos costumes e o que mais me chamou atenção foi a culinária, pretendo, inclusive, reproduzir algumas receitas e apresentar à minha família. Já do ponto de vista acadêmico, posso dizer que fiquei impressionada com os conceitos que eles têm sobre Agroecologia, e também termos agrícolas novos, que com certeza serão novas questões entre nós”, reflete a jovem.

Outro membro da nossa comitiva a destacar a culinária do país e nos deixar com água na boca, foi Samuel Furtado Troccoli: “O que mais gostei foram as paisagens, os momentos de convivência com os meus novos amigos... e não posso deixar de fora a culinária também. Trago várias histórias, conhecimentos culturais e sociais que aprendi sobre a França, aprendi novas técnicas na agricultura e florestas. Esse projeto foi a melhor coisa de que eu já participei na minha vida, vale muito a pena participar, é uma experiência ímpar em que os novos conhecimentos abrem portas para o futuro”, aponta Troccoli.

Não sabemos se é pela paisagem, pelos novos conhecimentos e amigos ou pela culinária, mas o fato é que a França deixou um gostinho de quero mais no Francisco: “Valeu a pena. Levo comigo a vontade de conhecer mais este país, todo o conhecimento técnico adquirido na França, além da vontade de vir trabalhar aqui um dia”, planeja o estudante. 

Apesar de o idioma diferente ter sido apontado como uma dificuldade por quase todos os estudantes, os jovens conseguiram fazer amizades, se comunicar e aprender. Para Hugo Martins Lopes, a melhor parte ficou por conta dos debates e das conferências em que se discutiam os efeitos e causas das ações humanas na agricultura e no meio ambiente. O professor Paulo Régis Bandeira de Melo concorda com o estudante: “Tecnicamente, ratificamos alguns conceitos relativos a temas como agroecologia, paisagismo, biodiversidade, dentre outros. Em relação ao aspecto cultural, a França nos faz refletir a partir de sua arquitetura e História”, comenta Melo.

grupo de Rio Pomba apresenta trabalho

 grupo de Rio Pomba assiste palestra

 

"Em primeiro lugar, vale ressaltar a qualidade do processo educativo oferecido por nossa instituição, e nesse sentido creio que isso deve ser valorizado pelos discentes, se dedicando e participando de projetos de ensino, pesquisa e extensão dos campi, e levando a sério as disciplinas", reflete Pedro Rocha.

Novas oportunidades virão

Além das experiências vividas, os estudantes têm em comum o desejo de que mais de seus pares possam disfrutar de uma oportunidade de internacionalização: "Digo a eles para acompanharem os editais, conversarem com os professores que sabem desse assunto, se empenharem tanto nas atividades do campus como nas atividades extracurriculares e, claro, também nas atividades acadêmicas. Peço a eles que se preparem para todos os possíveis acontecimentos inesperados porque as coisas sempre acontecem e nunca podemos prever. Então se preparem e foquem em todos os conhecimentos que conseguimos aqui no IF Sudeste MG. Uma outra questão importante é a comunicação que pode se tornar difícil se não soubermos outros idiomas. Então vale a pena aprender outras línguas para facilitar a comunicação", aconselha a jovem.

Pedro Rocha destaca o potencial do IF Sudeste MG, além de concordar com Jênnifer sobre a importância de os jovens que quiserem se aventurar em oportunidades de internacionalização estarem atentos e dedicados: "Em primeiro lugar, vale ressaltar a qualidade do processo educativo oferecido por nossa instituição, e nesse sentido creio que isso deve ser valorizado pelos discentes, se dedicando e participando de projetos de ensino, pesquisa e extensão dos campi e levando a sério as disciplinas. Em segundo lugar, é importante dizer que não se trata somente de uma atividade acadêmica, e não são só as notas que importam, assim, os discentes devem buscar se preparar também pessoalmente para oportunidades como estas. Por fim, todo o esforço não deve ser somente para buscar melhores notas, enriquecimento cultural, ou aprovações, deve ser sim, por um processo de afirmação, de buscar o que se deseja fazer a longo prazo", reflete Pedro. 

O IF Sudeste MG no Fórum Franco-Brasileiro “Ciência e Sociedade”

O VII Fórum Franco-Brasileiro “Ciência e Sociedade”  aconteceu de 16 a 27 de outubro de 2023, com a temática “Papel da Humanidade e das Ciências nas Transições Agroecológicas e Sociais” nos três eixos: cuidar dos seres vivos; produzir e consumir de maneira alternativa; e promover evolução e adaptação dos agroecossistemas em nível local”.

Desde 2005, o Fórum Ciência e Sociedade Brasil-França reúne a cada dois anos, alternadamente na França e no Brasil, participantes de instituições educacionais agrícolas francesas e brasileiras. O fórum é organizado pelo Ministério da Agricultura e Alimentação da França em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Conif. 

A comitiva para a terceira participação do IF Sudeste MG no evento foi formada por Processo Seletivo regido pelo EDITAL ARI Nº 02/2023. A primeira vez que o instituto participou do Fórum foi em 2015, na França, e a segunda participação ocorreu em 2019, no Brasil, no Campus Urutaí do Instituto Federal Goiano.

O IF Sudeste MG dá boas vindas aos membros de sua comitiva e deseja que os conhecimentos adquiridos sejam compartilhados e que sirvam de força motriz para que outros jovens aproveitem as oportunidades de ensino, pesquisa, extensão e internacionalização oferecidas pelo instituto. 

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