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Participantes de edições anteriores relatam suas experiências no Simepe

Seja para formar parcerias, para trocar conhecimentos ou para viver momentos culturais, o Simepe tem grande importância para o IF Sudeste MG

Chegou 2025 e agora o IF Sudeste MG está oficialmente em contagem regressiva para seu maior evento: o Simepe. De 28 a 30 de janeiro de 2025, no Campus Juiz de Fora, o Instituto vai se reencontrar e discutir a “Expansão e consolidação da Rede Federal: conquistas passadas e perspectivas futuras do IF Sudeste MG”.

E para entendermos a dimensão e a importância desse evento que congrega o ensino, a pesquisa e a extensão produzidos no IF Sudeste MG, nada melhor do que ouvir os relatos de membros da nossa comunidade que participaram de uma, algumas ou até de todas as seis edições anteriores. 

Fortalecendo parcerias

O professor Alessandro Del'Duca Teixeira destaca a importância do Simepe com a propriedade de quem participou de cinco das seis edições do evento: 

“É importante participar desse evento, que integra toda a instituição. Ele nos permite conhecer melhor o trabalho desenvolvido nos diversos campi e, com isso, fomentar parcerias intercampi. Observar o que outros campi estão desenvolvendo incentiva nossos pesquisadores e extensionistas a interagirem, criando novas ideias e ampliando projetos institucionais. O Simpósio também facilita a identificação de parcerias baseadas em interesses e trabalhos comuns”, avalia o professor.

Atual diretor de Pesquisa do Campus Juiz de Fora, Alessandro relembra momentos do evento em que a inovação esteve em foco

"O Nittec sempre propõe atividades ao longo do Simepe. Por exemplo, a competição de robôs realizada no Campus JF. Teve ainda um Hackathon, que é uma 'maratona' de programação para desenvolver soluções tecnológicas para problemas apresentados por empresas. A melhor solução é escolhida por uma banca avaliadora como vencedora. Esta atividade foi desenvolvida pelo Nittec, com o apoio da Diretoria de Pesquisa. No Simepe, o Nittec promove ainda palestras, workshops e minicursos sobre temáticas como inovação, proteção de propriedade intelectual e empreendedorismo", destaca ele.

Lembrando que, como esclareceu o professor, o Nittec é um setor vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, ou seja, existe apenas na Reitoria e atua em todo o IF Sudeste MG.

Oportunidade para professores, técnicos-administrativos e estudantes

A servidora técnico-administrativa do Campus Barbacena Bianca Monteiro Marques Alves participou de três edições do Simepe (2014, 2019, 2022) e comenta suas experiências. No I Simepe, em 2014, Bianca apresentou os trabalhos “Na trilha do sucesso – Caminhando com o Programa Mulheres Mil”, como co-orientadora e sob a forma de pôster, e “O Programa MM no Campus Barbacena”. Em 2019, no V Simepe, Bianca apresentou como orientadora o pôster “Os desafios do Programa Mulheres Mil na percepção de seus atores: um diálogo necessário". Em 2022, no VI Simepe, a servidora apresentou de forma oral, como co-orientadora, o trabalho “Fala (d)aí que a gente escuta (d)aqui: intervenção psico-educativa com as egressas do Programa Mulheres Mil em tempos de pandemia da Covid-19”. Este último foi premiado.

(Na foto ao lado, Bianca está à direita)

Acredito que a participação nestes eventos é muito positiva para a divulgação dos trabalhos realizados, promove crescimento enquanto servidora/extensionista/pesquisadora e a troca de experiências com outros servidores e campi. Além disso, é uma ótima oportunidade de envolver os bolsistas e possibilitar que eles participem de eventos e publiquem seus trabalhos. Inclusive, três bolsistas dos trabalhos apresentados em 2019 e 2022 ingressaram no mestrado após a conclusão da graduação, e acredito que a publicação destes trabalhos pode ter contribuído para a aprovação deles”, analisa Bianca.

No VII Simepe, Bianca apresentará o trabalho “A metodologia de Acesso, Permanência e Êxito do Programa Mulheres Mil: um estudo de caso no IF Sudeste MG – Campus Barbacena”, resultado de sua pesquisa de mestrado: “Espero que meu  trabalho seja inspiração para outros campi que estão implantando o Mulheres Mil e que o evento como um todo seja inspirador e um espaço para troca de experiências”, reflete ela.

Em sua fala, Bianca destacou a importância da participação no Simepe para os bolsistas e o quanto isso pode até contribuir para uma formação continuada. E para ratificar a reflexão feita por ela, trazemos o exemplo de Mariane Laureano. Para a jovem, que é doutoranda em Microbiologia Agrícola na Universidade Federal de Viçosa, egressa do curso Técnico em Laticínios, bacharel em Ciências e Tecnologia de Alimentos e mestra em Ciência em Tecnologia de Alimentos pelo Campus Rio Pomba, o Simepe foi uma oportunidade transformadora:  

“Aceitei o desafio de submeter o resumo e me dediquei ao máximo. Para minha surpresa, tive meu trabalho escolhido, entre muitos, para apresentação oral. Apesar do pânico de falar em público, superei o meu medo, com apoio de pessoas que acreditavam no meu potencial. No dia da premiação, compareci sem grandes expectativas. Inesperadamente, conquistei o primeiro lugar, um momento muito marcante. Essa experiência me ensinou que desafios são oportunidades de crescimento e que, com fé e dedicação, sonhos aparentemente inalcançáveis podem ser realizados”, comemora Mariane.

Na edição de 2025, 389 trabalhos foram selecionados. Muitas pessoas terão a oportunidade de viver a experiência transformadora relatada pela Mariane. E para que isso seja possível, o papel desempenhado pela docente Cristina Thielmann Martins é fundamental: ela é avaliadora e atuou em todas as edições do Simpósio, tendo inclusive presidido a Subcomissão de Trabalhos Científicos nas edições 2016 e 2017. Cristina reconhece o papel que a função proporciona em seu aprimoramento profissional: "Considero que este trabalho é inerente à minha carreira como docente, além de me manter sempre atualizada em temas do ensino, da pesquisa e da extensão, pode contribuir com a instituição nos três eixos". Cristina pretende continuar atuando como avaliadora, não apenas para seguir contribuindo com o evento, mas para se manter ativa, condição que considera indissociável da carreira docente.

Simepe também é cultura

Luciano Gonçalves Moreira, que é professor de Informática do Campus Santos Dumont e realizou uma apresentação de danças urbanas na edição sediada pelo Campus Santos Dumont, relembra a ocasião: 

“Em 2019, realizamos uma grande apresentação, que contou com alunos do Campus e participantes da comunidade externa. Recebemos ótimos feedbacks do público e desde então os integrantes têm evoluído muito, especialmente na criação de coreografias”, avalia o professor.

A apresentação foi fruto do projeto Danças Urbanas, sobre o qual Luciano fala: “O projeto teve início no Campus Santos Dumont, em 2018, e tornou-se multicampi em 2023. A ideia de expandir para outros campi surgiu do objetivo de valorizar as danças urbanas em toda a região, indo além de Santos Dumont. Em 2023, contratamos um colaborador externo, e como não houve candidatos do município, selecionamos um de Barbacena. Aproveitando a oportunidade, decidimos iniciar ações na cidade, com foco em oficinas de breaking, devido ao número expressivo de praticantes na região", relata.

O professor comenta os bons resultados trazidos pela apresentação no Simepe: “O projeto trouxe maior visibilidade às danças urbanas dentro do IF Sudeste MG: Mais pessoas, incluindo alunos e servidores, passaram a conhecer e a se envolver, principalmente por conta da nossa participação em eventos institucionais, como o Simepe, o ERAS (no Campus São João del-Rei), o festival de dança (Campus Barbacena), a Semana Cultural (Campus Juiz de Fora) e diversas apresentações no Campus Santos Dumont. Além disso, o projeto destacou talentos que foram reconhecidos como artistas, conforme relatos dos próprios integrantes”.

O projeto coordenado por Luciano segue em crescimento. Segundo ele, cerca 25 pessoas já fizeram parte da ação no Campus Santos Dumont. Em Barbacena, este número é ainda maior: aproximadamente 30 pessoas. 

E para quem curte uma boa apresentação cultural, Luciano tem boas notícias: 

Para esta edição, pretendemos apresentar duas coreografias: uma com os integrantes de Santos Dumont e outra com os de Barbacena. A coreografia de Santos Dumont será uma viagem pelo tempo, passando pelas décadas de 1970 a 2000, mostrando a diversidade das danças urbanas ao longo dos anos. Já a coreografia de Barbacena, destacará a relação entre a capoeira e o breaking, evidenciando como a capoeira influenciou essa modalidade. Estamos otimistas de que será uma apresentação marcante”.

No dia 10 de janeiro, será divulgada a lista com as formas, horários e locais das apresentações de trabalhos do VII Simepe. Não fique de fora da maior vitrine de conhecimento do IF Sudeste MG. Acompanhe e participe!