Pesquisa
I Simpósio fala de Áreas Protegidas no Brasil: estagnação e retrocessos
Amanhã, 1° de dezembro, é dia da penúltima palestra do I Simpósio de Áreas Protegidas e Conservação da Natureza do IF Sudeste MG. João Paulo Ribeiro Capobianco, um dos idealizadores do Instituto Chico Mendes, vai falar sobre "Áreas Protegidas no Brasil: estagnação e retrocessos". A transmissão será às 19 horas, no Canal do IF Sudeste no YouTube.
O Simpósio
O evento foi criado para comemorar os 10 anos de existência do GAP, Grupo de Pesquisa em Áreas Protegidas do Instituto. Em cada transmissão, haverá uma lista de presença para a emissão de certificados. Inscreva-se através deste formulário.
Confira toda a programação:
25 de agosto |
Maria Tereza Jorge Pádua |
Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação |
08 de setembro |
Marina Panziera |
Educação Ambiental pode melhorar a gestão do turismo nas áreas protegidas |
22 de setembro |
Nurit Bensusan |
Como proteger quando a regra é destruir? |
06 de outubro |
João Azevedo |
Áreas Protegidas em Portugal: desafios para a conservação da biodiversidade no Século XXI |
20 de outubro |
Allan Valverde |
Colaboración Regional como estrategia para el cumplimiento efectivo de los compromisos globales relacionados con áreas protegidas y conservadas |
10 de novembro |
José Pedro de Oliveira Costa |
Uma História das Florestas Brasileiras |
17 de novembro |
Frederico Loureiro |
Educação ambiental em Unidades de Conservação: promovendo a participação social e o diálogo de saberes |
01 de dezembro |
João Paulo Capobianco |
Áreas protegidas no Brasil: estagnação e retrocessos |
08 de dezembro |
Bruce Bell |
O uso de series temporais de imagens de sensoriamento remoto para discriminar entre florestas estacionais e perenes na Mata Altântica
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Mais sobre o palestrante
João Paulo Ribeiro Capobianco é biólogo, ambientalista, especialista em Educação Ambiental pela Universidade de Brasília, e doutor em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo. Fundou e dirigiu várias as organizações não-governamentais no Brasil, incluindo a Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Socioambiental, Instituto Democracia e Sustentabilidade, Rede de ONGs da Mata Atlântica e Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais.
Foi secretário nacional de Biodiversidade e Florestas e secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (2003 a 2008), quando exerceu, entre outras, as funções de coordenador do Grupo de Trabalho Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, presidente do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, da Comissão Nacional da Biodiversidade e da Comissão Nacional de Florestas e vice-presidente do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Foi um dos idealizadores e o primeiro presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. Sua dedicação à proteção da biodiversidade teve início na vitoriosa luta pela criação da Estação Ecológica Juréia-Itatins, em 1986, um dos marcos da conservação ambiental no Brasil. Integrou o International Advisory Group (IAG) do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras e a Comissão Mundial de Áreas Protegidas - Região Brasil, da IUCN. Em sua gestão no Ministério do Meio Ambiente foram criadas 65 unidades de conservação federais no Brasil, somando mais de 26 milhões de hectares.
É autor de diversas publicações sobre questões ambientais. Em 2003, o livro Biodiversidade na Amazônia Brasileira, por ele organizado, recebeu o prêmio Jabuti como melhor publicação em Ciências Naturais e da Saúde e Livro do Ano, ambos concedidos pela Câmara Brasileira do Livro. Atualmente é diretor da Métra – Planejamento Socioambiental Estratégico Ltda, vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade – IDS, membro do Science Panel for the Amazon (SPA) e integrante do grupo de orientação da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.