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Estudantes mostram criatividade e propõem soluções em III Feira de Ciências

Trabalhos mais bem avaliados foram premiados no último sábado, no encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
#pratodosverem: Imagem mostra estudantes interagindo a partir da apresentação de projetos na Feira de Ciências do Campus Santos Dumont.

#pratodosverem: Imagem mostra estudantes interagindo a partir da apresentação de projetos na Feira de Ciências do Campus Santos Dumont.

Para muita gente, o auge da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2019 no Campus Santos Dumont foi a III Feira de Ciências. Não à toa: é o momento em que os estudantes mais expressam sua criatividade e capacidade de propor soluções. Foram 34 projetos apresentados na quinta e na sexta-feira, todos elogiados por avaliadores e a comissão organizadora do evento. No sábado de manhã, os trabalhos que receberam as maiores notas foram premiados com certificados e troféus confeccionados na própria unidade do IF Sudeste MG, no centro de usinagem por Comando Numérico Computadorizado (CNC). 

Na terceira posição da Feira, o trabalho “Experimentos práticos para o aprendizado de Ciências” mostrou de que maneira procedimentos simples, como misturar água e óleo em um recipiente e uma série de outras experiências de fácil visualização, podem auxiliar os estudantes na compreensão de conceitos de disciplinas como Física, Química e Metrologia. Participaram do grupo, orientado pelo professor Reginaldo Cavallaro, os alunos Maria Rita Oliveira, José Inácio Bittencourt, Kayllaine Cristine Silva, Vinicios Correa, Lavínya Fernandes e João Lucas Campos. 

O “Holograma caseiro” ficou com o segundo lugar. Orientados pelo professor Tadeu Pereira, Ashyllei Guimarães, Ellen Tomaz, Gabriel Henrique Teixeira, Maria Vitória de Paula e Poliane Ferreira criaram hologramas (técnica de registro de padrões de interferência de luz que geram imagens em três dimensões) a partir de material acessível e utilizando conhecimentos de Física e Matemática Básica. 

A primeira posição foi dividida entre dois projetos. Um deles foi o Mini Desenho por Comando Numérico Computadorizado, em que os alunos Carlos Eduardo de Almeida, Diego Ferreira, Gabriel Lima, Gabriel Tostes, Gustavo Henrique Dias e Gustavo José Alvim foram orientados pelo professor Vicente Almeida Júnior. Veja no vídeo o resultado do trabalho dos estudantes, que aplicaram conceitos que aprenderam no curso técnico em Mecânica.

“Educação com Tecnologia – Follow 2.0 e A Revolta de Zé Coumel” também ficou com o primeiro lugar na Feira. A ideia do projeto foi oferecer uma abordagem divertida e interativa para o ensino de disciplinas. O Follow 2.0 (a evolução do Follow, apresentado na Feira de Ciências do ano passado) é um carrinho controlado por um aplicativo de celular e que percorre uma pista, demonstrando elementos de Eletrônica Digital, Circuitos CC (Corrente Contínua) e Circuitos CA (Corrente Alternada), todos no campo da Eletrotécnica. Já “A Revolta de Zé Coumel” é um jogo RPG que traz questões de vestibular relacionadas a Biologia e mais especificamente ao reino Plantae que, neste ambiente, podem ser solucionadas de forma mais intuitiva. 

“No contexto da sala de aula, a tecnologia é uma ferramenta muito interessante para os alunos. Ela pode ajudar na melhora, no desenvolvimento do estudante”, afirmou Rayssa Amaral, integrante do grupo. Mas o time não desenvolveu produtos interessantes apenas para quem está estudando Eletrotécnica ou Biologia. O cenário é desafiador e estimulante para qualquer pessoa que queira treinar a velocidade de raciocínio. “No Follow 2.0, você processa múltiplos fluxos de informação, divide sua atenção entre o controle no celular e o que está na pista”, comentou Celine Faria. O grupo, orientado pelos professores Maycoln Oliveira e Guilherme Silveira, também teve os alunos Bruna Brandão, Bruna Helena Miranda, Celine João Victor de Castro e João Victor Queiroz. 

Saúde mental 

A Feira de Ciências foi além de novas tecnologias e demonstrações científicas. Um dos grupos criou um ambiente para tratar de Saúde Mental no Século XXI. Orientados pelo professor de Educação Física Gustavo Pasqualini, eles trataram de ansiedade, depressão e do próprio funcionamento do cérebro, além de terem apresentado um método de meditação e alongamentos que ajudam a relaxar. Servidores e estudantes que estavam envolvidos na Feira de Ciências podiam fazer uma pausa nas atividades para conferir a proposta.

“A gente sabe que a Feira de Ciências também pode ser estressante. Então a gente quis criar essa área até para que os outros alunos também consigam apresentar melhor os seus trabalhos”, relatou a estudante Maria Eduarda Abreu, “e a gente pesquisou sobre o assunto e viu que realmente muitas pessoas sofrem com ansiedade e depressão. Então, nossa ideia foi mostrar como elas são ligadas ao sistema nervoso. No fim, a meditação e o alongamento foram para promover esse relaxamento mesmo”.