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Observatório da Integração é apresentado a educadores de diversas regiões do Brasil

Em encontro on-line, projeto ligado à pós-graduação em Práticas Pedagógicas na Educação Contemporânea do Campus Santos Dumont explicou sequências didáticas para ensino médio com atividades em torno do tema "Covid-19"
Exibir carrossel de imagens #pratodosverem: Imagem mostra registro de sala virtual do encontro promovido pelo Observatório no aplicativo Google Meet.

#pratodosverem: Imagem mostra registro de sala virtual do encontro promovido pelo Observatório no aplicativo Google Meet.

O Observatório da Integração Educação, Ciência e Trabalho, do Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), investiga como uma pandemia pode levar novidades às salas de aula. Não apenas por forçar as instituições à implantação do Ensino Remoto Emergencial, como ocorreu no IF Sudeste MG, mas também pela exploração de um tema tão relevante e atual como a Covid-19, que pôs de ponta-cabeça as rotinas de bilhões de pessoas em todo o mundo, para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem nas escolas. Neste sábado (5 de dezembro), educadores de diversas regiões do Brasil conheceram a proposta em um encontro on-line de formação e disseminação.

Ligado à pós-graduação em Práticas Pedagógicas na Educação Contemporânea, o Observatório foi construído ao longo dos últimos meses por muitas mãos: além dos professores coordenadores Helton Nonato e Tiago Fávero, cinco bolsistas e uma grande rede de colaboradores, de dentro e de fora do IF Sudeste MG, viabilizaram a proposta, que atraiu o interesse de educadores de localidades que a própria coordenação do projeto não tinha a expectativa de alcançar. Professores de São Paulo, Paraná, Pernambuco, Sergipe e Bahia, por exemplo, marcaram presença nas salas virtuais no sábado.

Todos eles conheceram as sequências didáticas elaboradas pelo projeto, que são conjuntos de atividades estruturadas para que o estudante aprenda determinado conteúdo. No caso do Observatório, sempre um conteúdo que dialoga com o "mundo real" (a partir do tema "Covid-19") e também com outras sequências, de diferentes campos do conhecimento, numa proposta de ensino contextualizada e multidisciplinar. As quatro salas virtuais foram dedicadas às seguintes áreas, previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

"Fiquei muito encantada com a formação dos professores e a participação dos alunos. Espero que esse encontro seja o primeiro de muitos. E que sejam on-line, porque estou muito longe! Aprendi bastante e vou ter um outro olhar para as sequências didáticas", avaliou a professora Rosângela Mendes, de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista. Ela ministra aulas de Biologia e Ciências na rede pública e cursa Pedagogia no Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

Conheça aqui a página do Observatório

#pratodosverem: Imagem mostra registro de sala virtual do encontro promovido pelo Observatório no aplicativo Google Meet, durante apresentação de Iara Nascimento.Rosângela e todos os outros professores que acompanharam o evento poderão utilizar as sequências didáticas em suas salas de aula. Para a aluna Andréa Silveira, da pós-graduação em Práticas Pedagógicas na Educação Contemporânea do Campus Santos Dumont, a oportunidade de formação e disseminação do conhecimento produzido no Observatório é muito valiosa.

"Congregamos pessoas do país todo, fazendo uma discussão sobre o contexto brasileiro. Como foi importante esse processo de interiorização das instituições de ensino: uma cidade como Santos Dumont pode falar para o país inteiro sobre Educação, e com qualidade. Também podemos ser referência para outras cidades e regiões. E isso só acontece na escola pública", comentou a aluna da especialização oferecida pelo IF Sudeste MG.

Após a apresentação de 12 sequências - que iam dos "Movimentos Migratórios em Tempos de Pandemia" a "O Coronavírus e a Luta de Classes" - em quatro salas virtuais, a coordenadora de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Campus Santos Dumont, Iara Nascimento, apresentou considerações importantes sobre as atividades propostas. É preciso, para elaborá-las e aplicá-las, entender as exigências e os efeitos práticos das sequências didáticas: por exemplo, o que o aluno efetivamente conseguirá fazer a partir do aprendizado daquele conteúdo. É indispensável uma conexão entre a sala de aula e a vida do estudante.

Página do Observatório

#pratodosverem: Imagem mostra registro de sala virtual do encontro promovido pelo Observatório no aplicativo Google Meet, durante apresentação do professor Helton Nonato.Projeto de extensão aprovado pelo IF Sudeste MG pouco depois do início da pandemia da Covid-19, o Observatório da Integração Educação, Ciência e Trabalho corrobora a própria ideia da pós-graduação do Campus Santos Dumont, que é debater o ensino e propor soluções para que ele esteja alinhado às demandas contemporâneas. Toda essa construção, com uma explicação detalhada da proposta e a apresentação dos tutoriais com as sequências didáticas em si, estão disponíveis na página observatoriodaintegracaosd.com.br.

A proposta do Observatório, conforme descrição da página, é que ele "funcione como um instrumento de controle social onde serão armazenadas informações importantes que estabeleçam relações para a atuação profissional e social, entre teoria e prática, técnica e política, limites e dilemas, abordando os temas mais relevantes da atualidade. Trata-se da ação conjunta de vários docentes, discentes e especialistas que se empenham com a produção e oferta permanente de tecnologias voltadas para a melhoria da Educação. Com os olhos no passado, olhando para o agora, novos olhares brotam para o futuro".

Para que ele esteja em constante aperfeiçoamento e continue sendo um importante instrumento de formação para os professores e para os próprios alunos da pós-graduação em Práticas Pedagógicas, a página também conta com o espaço Colabora IF. É possível contribuir com comentários, sugestões e propostas de aulas, além de encontrar experiências de outros professores, recursos digitais e materiais como artigos e e-books.

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